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ÚLTIMA HORA - POR RAZÕES DE SAÚDE CANCELADA
O Barreiro na 2ªmetade do século XX. A sociedade, o território e a economia.
Conferência com Gilberto Gomes

Amanhã, dia 21 de Maio, pelas 16 horas o tema - "O Barreiro na 2ªmetade do século XX. A sociedade, o território e a economia", será abordado por Gilberto Gomes. Vale a pena, uma conversa para pensar o passado e o futuro.
O Barreiro na 2ªmetade do século XX. A sociedade, o território e a economia.
SINOPSE
No início dos anos 50 o território urbano da vila expandiu-se para sul da linha férrea.
No pós segunda guerra mundial o Barreiro funcionou como um centro de atração populacional com duas frentes industriais bem consolidadas:
- O sector ferroviário (Oficinas Gerais dos Caminhos de Ferro) com a tecnologia diesel (locomotivas Alco diesel-eléctricas), bem como, com a montagem de material rebocado de caixa metálica (Budd);
- O complexo fabril da CUF com o crescimento dos sectores químico, metalúrgico, têxtil e de produtos de grande consumo.
Nos anos 60, a construção da ponte sobre o Tejo (1966), numa primeira fase como ponte rodoviária, veio revolucionar a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa. Ao diferir-se o atravessamento ferroviário do Tejo para finais do século XX, o Barreiro ficou fora do corredor ferroviário da ligação Norte – Sul.
Por outro lado, a sectorização da economia saída das nacionalizações veio dar origem à empresa Quimigal, EP (1978), com três complexos industriais (Barreiro, Alverca e Estarreja), que em meados dos anos 70 absorveram enormes investimentos públicos, os quais se revelaram economicamente inviáveis.
Nos finais do século XX, com a progressiva desativação das oficinas ferroviárias e a transferência de serviços de exploração para o Pinhal Novo e Setúbal, o Barreiro passou para a categoria de ramal suburbano sem mercadorias e com tráfegos de passageiros tipo pendulares nas ligações a Lisboa.
Quanto à Quimigal, empresa onde chegaram a trabalhar 11.500 colaboradores (1984), as soluções de autonomização das áreas produtivas e dos serviços, com as consequentes reprivatizações, foram o ponto de partida para a desativação de grande parte das instalações fabris.
No início do século XXI vai ser necessário reinventar o futuro. Os desafios que se colocam são imensos. Os problemas são múltiplos a nível do território, infraestruturas, habitação, trabalho, ensino, saúde, cultura…
É sobre este binómio do nosso Passado/Futuro que nos propomos dialogar.
Gilberto Gomes
– Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
- Tem trabalhos publicados nas áreas de história dos transportes, indústria química e história bancária.
20.05.2022 - 08:45
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