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Rosto da Semana
Associação Vultos da Nossa Terra – na rua a memória que faz a identidade do Barreiro

A associação cultural VULTOS DA NOSSA TERRA com esta iniciativa, com trabalho voluntário, capacidade de diálogo, amor ao Barreiro, às suas memórias e história, uniu vontades e, como há muito não se via, o movimento associativo de Coina ao Lavradio, de Santo António da Charneca a Santo André, da Verderena ao Alto do Seixalinho, de Palhais ao Barreiro, da Penalva à Vila Chã, de bandeiras erguidas, uniram-se para festejar a memória.
Foi uma jornada bonita que deu alegria à Praça Gago Coutinho e Sacadura Cabral, vulgo Largo do Casal, que só agora fiquei a saber que era conhecido pelo Largo da Alegria.
Está de parabéns a associação cultural VULTOS DA NOSSA TERRA, por promover este evento, por na prática comunitária dar força à memória e recordar como a cultura barreirense, ferroviária, operária, associativa, faz parte da essência do Barreiro. a
Recorde-se que a associação cultural VULTOS DA NOSSA TERRA, uma associação informal, que tem vindo a promover diversos eventos culturais, que promovendo conferências o valor cultural e literário de dimensão nacional de personalidades barreirenses, quer, agora evocando esta efeméride é um exemplo vivo que um povo que se orgulha da sua história e memória, é um povo que quer construir no presente, um presente que se faz futuro.
A comemoração do Centenário da Travessia Aérea do Atlântico Sul por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, foi salientado visou recordar valores humanistas como “como a coragem, a ousadia do enfrentamento do desconhecido” e a importância em cada época “da utilização segura das inovações tecnológicas emergentes”.
Também o valor do “pensamento crítico e construtivo” e “contrapor o inconformismo ao letargo e à ociosidade”.
Foi dito que “em tempos de incertas mudanças e de negacionismos” é necessário “reafirmar a importância da luz da razão e da evidência cientifica como factores imprescindíveis para a construção cívica da concórdia, da paz e da harmonia, que são o cume do edifício das sociedades tolerantes, empreendedoras, progressivas, coesas e socialmente inclusivas.”.
Por todos estes valores, pela iniciativa que deu vida ao centro do Barreiro, tal como aconteceu há 100 anos, no então Largo da Alegria, de novo o Barreiro se ergueu na sua identidade que sempre viveu com paixão em torno das palavras – criatividade, solidariedade e humanidade – a força de uma comunidade e de uma identidade.
Por essa razão, aqui fica o agradecimento e merecidamente a atribuição de Rosto da Semana à associação cultural VULTOS DA NOSSA TERRA.
António Sousa Pereira
19.06.2022 - 22:28
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