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Nota do Dia - Barreiro
Incêndio numa residência na Rua Miguel Bombarda em obras

Nota do Dia - Barreiro<br>
Incêndio numa residência na Rua Miguel Bombarda em obras Ontem, ao fim do dia, pelas 20 horas, registou-se um incêndio numa residência, localizada na zona em obras, na Rua Miguel Bombarda, no centro do Barreiro.
“Ouvi a sirene. Fui à janela e vi a senhora sentada, no meio das obras a aguardar a ambulância”, comentou uma residente, que nos enviou a fotografia que editamos e outras.

A residente naquela artéria, no comentário que nos enviou, conjuntamente com as fotografias, diz-nos que – “Já me queixei a Câmara pelo facto de a minha rua não dar acesso a ambulância”.
Do que observou, no decorrer do acontecimento de ontem, disse-nos nos seus comentários: “Estou incrédula e revoltada com a falta de humanidade” ao ver “a senhora sentada no meio das obras à espera da ambulância”.

A rua em obras impedia que as viaturas circulassem e uma estacionada impedia que outra pudesse circular ou passar.

Todos sabemos que as obras são importantes e necessárias para melhorar a qualidade de vida das cidades, mas, o que temos vindo a assistir, neste ano, é a uma febre de obras, que colocam a vida da cidade ao nível de circulação de trâssito num caos.
As obras são necessárias, mas, as mesmas devem ser programadas, com calendários e preocupações que permitam que a vida da cidade decorre, dentro do possível com normalidade, realizadas nos prazos programados, e, naturalmente garantindo as condições de segurança e mobilidade.
“Desculpe estas as mensagens”, referiu a leitora do jornal Rostos que estava incrédula e indignada com tudo o que se passava na frente dos seus olhos. Viaturas que impediam outras de passar – “nem uma ambulância aqui entrou”, disse.

Obras durante 90 dias no Alto do Seixalinho

Mas, a propósito de obras, igualmente, recebemos comentários de residentes na zona do Alto do Seixalinho que, foram informados de obras que vão decorrer nos próximos 90 dias, situação que dizem-nos impede a normal circulação de autocarros naquela artéria.
A indignação expressa nos comentários é imensa, dizem-nos que tem sido uma constante de cortes de trânsito de cortes de interrupção do abastecimento de água e há uma onda de protestos.

Sem dúvida, as obras são necessárias. É verdade que as obras causam sempre transtornos. Há obras inadiáveis. Há obras que podem ser calendarizadas.
Em tempos idos, na gestão de Pedro Canário, recordo que existiu um ano de febre de obras, e, sublinho eram obras que nem causavam o impacto na mobilidade e nas vivências quotidianas da vida da cidade, mas, pelo contrário eram obras estratégicas, pensadas para fazer futuro, nomeadamente a construção do AMAC, o Parque da Cidade, as novas Oficinas dos TCB e o alcatroar de ruas que estavam esburacadas ( coisas daquele tempo, sim, o tal, que o Barreiro não existia).
Na época, a propósito das muitas obras, na altura em artigos publicados, como director do Jornal do Barreiro, comentei – “que nem só de obras vive uma cidade, numa cidade há pessoas e é preciso pensar as obras e pensar a vida das pessoas”. Isto aconteceu, no ano dito com mais obras realizadas pela gestão CDU, e, no final desse ano, ano eleitoral, Emidio Xavier, PS, ganhou as eleições.
Uma lição que devia ser aprendida “nem só de pão vive o homem”.

António Sousa Pereira
TE – 180
Equiparado a Jornalista

02.07.2025 - 07:14

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