opinião
Coaching Desportivo VS Coaching Empresarial
Por Orlando Henrique
Barreiro
Trata-se de um conceito criado em 1926, pelo Sul-africano Jan Chistiaan Smuts, na obra “Holismo e Evolução”, que valoriza a totalidade das coisas, onde tudo está interligado.
De um modo geral, hoje em dia num mundo mais evoluído e ambicioso, todas as modalidades desportivas de um Clube ou agremiação, profissional, amadora ou mesmo de lazer, têm nos seus quadros pelo menos um Coach para cada modalidade especifica.
Atualmente vemos muitas equipas que têm uma equipa técnica com 4, 5 e até mais elementos, em virtude de pretenderem abranger muito mais do que o especto desportivo.
Também a grande maioria dos Atletas de Alta Competição, que competem a nível individual, integrados ou não em Equipas, têm também um ou mais Coaches para as áreas que eles consideram de maior importância e para o desenvolvimento de áreas especificas.
Muitos destes Clubes e Atletas de Alta Competição, aquando da disputa de competições de alta relevância, não prescindem de equipas de apoio muito específico, para as necessidades que irão precisar e para o acompanhamento e suporte durante toda a competição, desde a parte técnica, nutrição, áreas psicológicas e de mentalização, o denominado de Mental Coaching ou mesmo psicomotoras.
Quando entramos no Mundo Empresarial, onde por vezes a competição é igual ou maior que uma qualquer competição desportiva, nota-se ainda uma certa relutância em utilizar as potencialidades especificas da área do Coaching ou Mentoria, para a ajuda às Equipas, à sua própria Liderança ou até ao desenvolvimento pessoal dos seus colaboradores.
Dentro do Coaching e Mentoring empresarial existem diversos enquadramentos de desenvolvimento de aptidões, desde a própria Liderança, ações de Team Building, enquadrada na tradicional Gestão de Equipas, melhoria dos relacionamento intra-pares, ou mesmo o atendimento de clientes, definição de objetivos, foco nos resultados, entre muitas outras ações especificas.
Estas ações, ou esta visão holística do processo é crucial para o apoio a cada pessoa individualmente e deste modo contribui diretamente para o relacionamento e o crescimento de toda a Equipa, de toda a Empresa.
Ou seja, esta mentalidade não é mais do que a perceção do todo de uma organização, em que todos os setores e recursos disponíveis contribuem para os resultados, sem que qualquer área seja individualizada.
Ser empresário atualmente, com a enorme concorrência, os enormes desafios com os quais se é confrontado diariamente, todas as ferramentas são importantes como se de uma competição desportiva se tratasse.
Felizmente que há alguns empresários que têm este campo de visão e realizam uma análise global e integral da empresa, sem fazer distinções por área, aumentando as capacidades cognitivas dos seus colaboradores, pois todos são importantes, todos fazem parte de um núcleo que interage entre si.
Quando se entra na área do Mentoring nota-se ainda algum distanciamento e alguma desconfiança, talvez pelo medo (muito ligado ao povo latino) de passar o conhecimento ou informações dos seus negócios para alguém “estranho” à empresa.
Por este motivo, não raras vezes, deixam de utilizar uma poderosa ferramenta que poderia ser importante no seu próprio desenvolvimento ou na melhoria do seu negócio. Este status quo que precisa de ser relativizado pode possibilitar uma lufada de ar fresco, e uma mudança de mentalidade, se compreendermos que estamos perante um conceito que valoriza a totalidade das coisas, onde tudo está interligado e em que cada parte influencia a sua totalidade.
Em todo o País, incluindo na zona metropolitana de Setúbal, há imensos profissionais com provas dadas nas áreas da Formação, Coaching e Mentoring disponíveis para apoiar os empresários no seu dia a dia, nas diversas áreas das suas empresas e/ou negócios que têm uma nova metodologia à sua disposição ordenada e agregadora para potenciar o seu negócio.
Em suma, parafraseando Jan Smuts, e extrapolando para esta realidade em concreto, “os todos não são entidades individuais, formadas pela composição de partes, mas sim unidades complexas nas quais as partes se relacionam e interagem.”
Orlando Henrique
Mentoring e Coach Trainer
Diretor Regional Mais Negócio
03.11.2022 - 16:09
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