opinião
SOMA E SEGUE
Por Rosário Vaz
Barreiro
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Desde há algum tempo a esta parte, assistimos com uma frequência avassaladora ao anúncio de irregularidades governamentais, a escândalos comportamentais nos mais variados âmbitos da condução política do país e, pasme-se, à assumpção de tudo isso por parte de um primeiro ministro hábil e habilidoso, no modo como encara e faz seguir cada um dos casos a que temos assistido.
Lá diz o povo que “cada cavadela, uma minhoca”, mas convenhamos que, nos tempos que correm, as minhocas proliferam desastrosamente!
E assim, entre demissões de uns e as sucessivas nomeações de outros, nos vão entretendo em horas infinitas de conferências de imprensa, comissões de trabalho/investigação e mesas redondas de comentaristas aprimorados em opiniões incontestáveis que, em geral, muito dizem mas nada esclarecem.
Fazendo o balanço destes tempos, que são os nossos praticamente diários, o apuramento é simples e claro para um PS instalado numa maioria absoluta. Aparentemente, só tem que fazer uso dela, ainda que somando desaires atrás de desaires e, lá muito no seu íntimo, não esteja convencido da bondade da sua prestação política.
Poder-se-ia dizer que soma e segue, “sem embaraços dos seus ministros”, muito convictamente para o exterior, não muito convencido para dentro de portas.
E 2023 está aí, atravessado por problemas sociais, economicamente ameaçado e sem respostas aos reais problemas do país e dos portugueses.
“Até quando, ó Catilina”, diria!
Rosário Vaz
08.01.2023 - 00:22
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