opinião

E Janeiro já lá vai...
Por António Neves
Barreiro

Que rico mês! Quase não gastei gás para aquecer a casa e a água do banho...
O painel solar vai-se pagando por si.
Os serões televisivos animam-nos cada vez mais, dia após dia.
Notícias frescas a toda a hora.

Não sei de onde veio tanto polícia ou inspetor, de um dia para o outro, a surpreender e prender tantos corruptos e malfeitores.
Só tenho notado falta de juízes para dar vazão a tanta interrogação.

Em contrapartida, cresceram tanto os comentadores nos vários canais televisivos!

Estes meses de dias curtos, e noites frescas são uma excelente oportunidade para ouvirmos todos estes peritos e especialistas em estratégia militar, política internacional, direito penal, criminal e comparado, futebol, sondagens
coligações pré ou pós eleitorais, futurologia presidencial e governativa, etc, etc.

Só fica ignorante e indeciso quem não se interessa nada pela política e pela governança do país.
Com tanta informação e tantas hipóteses de escolha de quem nos governe, só continua pobre e com problemas no dia a dia quem quer.

E nem falei das redes sociais, que são outro excelente meio de informação e formação, embora não tão acessível aos mais idosos.
Mas as gerações mais novas não têm que se queixar. O que a escola ou a universidade não tem tempo ou condições para proporcionar, aí estão as redes sociais a oferecer, gratuita e comodamente, vinte e quatro horas por dia e trezentos e sessenta e cinco ou seis dias por ano.

É a democratização cultural, a cidadania responsável e participativa a funcionar...
Não desperdicemos cada um dos meses deste ano, que se mostra tão promissor, aquém e além mar, e Europa fora, que aos agricultores também não Irão faltar apoios e mudanças para que não faltem bons produtos e baratos nos nossos supermercados...
Animem-se professores e doutores, que escolas e hospitais vão, finalmente, limar as arestas que impedem os sistemas de rolar e servir melhor quem deles precisa...

Quanto aos demais funcionários públicos, há de chegar a correção do tratamento desigual, que dá e promete a uns e esquece os outros...
Um país de todos e para todos
é o que precisamos e nos prometem os futuros governantes que nos vão tentar convencer e conquistar nos dias que vamos ter...
Oxalá saibamos escolher...ou Nossa Senhora das Eleições opere um bom Milagre...

António Neves

31.01.2024 - 17:31

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