associativismo
Carlos Humberto, Presidente da Câmara do Barreiro
O pior que pode acontecer é o Movimento Associativo tornar-se submisso
Regina Janeiro, Vereadora do Pelouro do Associativismo da Câmara Municipal do Barreiro, salientou que esta iniciativa expressa “é uma homenagem, um muito obrigado e reconhecimento aos dirigentes, atletas e associados do Movimento Associativo”.
Na abertura da sessão, a Vereadora Regina Janeiro, salientou que é “impossível pensar o Barreiro sem o seu Movimento Associativo”, referindo que a edição destes “Cadernos Associativos”, contendo as “Monografias” das associações do concelho do Barreiro, não visam “fazer história”, mas sim “uma recolha documental” das memórias das associações.
A autarca referiu que após a edição do primeiro número dedicado ao Movimento Associativo da freguesia de Coina, o próximo Caderno será, ainda editado este ano e dedicado à freguesia de Palhais.
Valorizar o trabalho do Movimento Associativo
Segundo a autarca deverão ser editados dois cadernos por ano, de forma a divulgar a memórias das associações de todas as freguesias do concelho do Barreiro, tendo por finalidade – “valorizar o trabalho do Movimento Associativo, permitindo conhecer o passado”.
“A edição das Monografias resultam do facto de sentirmos que existia uma falha no nosso concelho, na divulgação das memórias das associações. As palavras voam e o que fica escrito fica registado” – sublinhou Regina Janeiro.
Ganhar os jovens para as colectividades
Juvenal Silvestre, Presidente da Junta de Freguesia de Coina, recordou que Coina sendo uma freguesia pequena tem “um forte Movimento Associativo”, com uma importante participação da comunidade.
Sublinhou a importância de envolver os jovens na vida das associações – “é preciso ganhar os jovens para as colectividades”.
Uma experiência enriquecedora de contactos
Sousa Pereira, do Gabinete do Associativismo, autor dos textos dos “Cadernos Associativos” referiu que este projecto proporcionou uma experiência enriquecedora de contactos com dirigentes associativos e na recolha das memórias das colectividades da freguesia de Coina – “foi um desafio da Vereadora Regina Janeiro que permite ir ao encontro de uma recolha documental e dar um contributo para serem conhecidos os percursos e as estórias que forjaram as diferentes associações, fruto de muito trabalho voluntário e dedicação às comunidades”.
Parte integrante de uma estratégia
Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, salientou que “este era um trabalho que na realidade, sentíamos não estava feito”, ou seja, conhecermos as estórias e histórias, com H grande, que forjaram o Movimento Associativo.
“Esta iniciativa não é um acaso, é um acto consciente, porque é parte integrante de uma estratégia” – salientou o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro.
Carlos Humberto, referiu que começar a edição do “Cadernos Associativos” pela freguesia de Coina, resultou do facto de esta ser a freguesia mais distante do centro, onde muitas vezes, “há um sentimento que o mais distante é mais esquecido, por essa razão, referiu – “quisemos começar pela mais esquecida”.
Forma de melhorar a qualidade de vida
O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro sublinhou “o papel que o Movimento Associativo tem no concelho do Barreiro” e considerou que Coina e o concelho do Barreiro “seriam muito diferentes se não tivessem o Movimento Associativo que têm”, porque este, “é um produto natural da forma de estar e viver dos cidadãos do concelho e da freguesia de Coina”.
“O Movimento Associativo moldou o concelho do Barreiro, com a sua diversidade e diferenças” – referiu, acrescentando que – “todo o reconhecimento é insuficiente perante os benefícios que o Movimento Associativo tem dado à população do concelho do Barreiro”, porque pela a acção, “é uma forma de melhorar a qualidade de vida” e contribui para o “acesso ao saber multidisciplinar”.
Não a um Movimento Associativo submisso
O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro salientou que o país e o concelho “precisa do Movimento Associativo” e referiu que “o pior que pode acontecer, ou das piores coisas que pode acontecer é existir um Movimento Associativo que se vergue seja a que poder for, ou a qualquer Presidente da Câmara, um Movimento Associativo que se torne submisso”.
Indispensável abrir à juventude
Na sua intervenção, referiu que a participação dos jovens no Movimento Associativo é “um problema sério”e considerou que “o Movimento Associativo te que se adaptar e abrir à sociedade”, sendo para tal, indispensável “abrir à juventude, saber o que os jovens querem e ir ao encontro das suas dinâmicas”.
Condições de apoio ao Movimento Associativo
A finalizar o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, sublinhou que a Câmara Municipal não tem meios para dar todo o apoio que solicitado pelo Movimento Associativo, expressando as sua “angústia e tristeza” pelo facto de a autarquia não ter condições de dispensar mais apoios ao Movimento Associativo.
No final foram oferecidas ás associações da freguesia de Coina exemplares do Caderno Associativo que contempla as “memórias e estórias” do União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina, Grupo Desportivo Estrelas Areenses, CATICA – Centro de Assistência à Terceira Idade de Coina e Arredores e Grupo Desportivo e Recreativo das Covas de Coina.
8.7.2007 - 23:56
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