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Basílio Horta eleito presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa
Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, vice-presidente

Basílio Horta eleito presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa<br>
Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, vice-presidente . Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, foi hoje eleito presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, numa lista que também inclui Hugo Luís, o atual vice-presidente da Câmara Municipal de Mafra (e futuro presidente), e a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, como vice-presidentes.

Na votação, através de voto secreto nominal e ponderado, que decorreu esta manhã na sede da AML, participaram os 18 municípios que compõem a área metropolitana de Lisboa.
A única lista a votação foi aprovada com 17 votos a favor e um voto branco, o que representa cerca de 94% de votos favoráveis (em representação de cerca de 2,3 milhões de eleitores). Os votos em branco foram cerca de 6%, em representação de 145.000 eleitores.

A nova mesa de presidência entrará em funções ainda este mês, em substituição de Carla Tavares, a anterior presidente, eleita eurodeputada, e de Hélder Sousa Silva, também eleito eurodeputado, e Frederico Rosa (vice-presidentes).
Os novos eleitos desempenharão funções até às próximas eleições autárquicas (último trimestre de 2025).

Na sua primeira intervenção, após a eleição, Basílio Horta agradeceu a confiança depositada pelos membros do conselho metropolitano, realçando a importância crescente de uma entidade como a Área Metropolitana de Lisboa na defesa das autarquias da região, dando como bom exemplo o trabalho feito na área da mobilidade, com a criação do passe navegante “que foi um marco político e social na história democrática portuguesa”.

Basílio Horta, que já tinha ocupado o cargo entre 2015 e 2017, apontou ainda aqueles que são, na sua opinião, quatro desafios essenciais para a região: os resíduos sólidos urbanos, as concessões da distribuição da rede elétrica em baixa tensão, os financiamentos europeus para a região, nomeadamente aqueles que decorrem do PRR, e as pessoas em situação de sem-abrigo.

A finalizar realçou ainda a importância do Conselho Metropolitano de Lisboa que, na sua opinião tem “utilidade nacional”, porque “o trabalho feito para as nossas comunidades tem também os olhos postos no país, que é o de todos nós, e no reforço da democracia, em que queremos continuar a viver”.

A Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa não sofre qualquer alteração, mantendo-se Carlos Humberto de Carvalho, como primeiro-secretário, e Irene Veloso, Filipe Ferreira, Emanuel Costa e Carla Lopes como secretários metropolitanos.

12.07.2024 - 14:24

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