autarquias
No âmbito do 127º Aniversário da Restauração do Concelho
Sessão Solene de atribuição de Medalhas no Fórum Cultural de Alcochete
. Dia 17 de Janeiro, 21h30
Neste dia, em 1898, era publicado no Diário do Governo o decreto libertador, colocando termo a um período de três anos de dependência política e administrativa e restaurando justa e definitivamente o Concelho de Alcochete.
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Recordar e celebrar a Restauração do Concelho de Alcochete é manter viva a identidade e a história recente de Alcochete, é invocar e transmitir às gerações mais novas a perseverança e não conformismo dos alcochetanos que lutaram pela autonomia do nosso município, homens de quem a ação e o nome não podemos esquecer, como António Luis Pereira Coutinho, João Pacheco Pereira Coutinho, José Luís da Cruz, Augusto Monteiro Forte, António Luís Nunes Júnior e João Batista Lopes.
Anualmente a Câmara Municipal de Alcochete promove as comemorações da Restauração do Concelho e, em sessão solene alusiva à efeméride, o Município mantém o firme propósito de continuar a prestar o reconhecimento público a pessoas singulares, coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras que afirmativamente, quer seja por mérito pessoal, profissional e cívico, nas áreas sociais, humanitárias, empresariais, culturais, científicas, cívicas, desportivas, educativas ou de serviço público, tenham contribuído para o engrandecimento e dignificação deste Concelho e dos seus habitantes.
No ano em que se comemoram 127 anos do 15 de Janeiro de 1898, a autarquia propõe o reconhecimento das seguintes instituições e personalidades com a atribuição das seguintes distinções honoríficas:
MEDALHA D. MANUEL I
A Medalha D. Manuel I destina-se a distinguir pessoas singulares, coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras que pelo seu prestígio, cargo ou ação para com a comunidade tenham prestado serviços de excecional relevância, contribuindo desse modo para o bem social geral, para o bom nome e prestígio do Concelho ou para a sua projeção nacional ou internacional e sejam consideradas dignas dessa distinção.
Propõe-se a atribuição da Medalha D. Manuel I a:
Paulo Jorge Lima Vieira
Paulo Jorge Lima Vieira nasceu em Lisboa, na Freguesia de São Sebastião da Pedreira, a 17 de junho de 1969. Filho de Joaquim António da Rosa Vieira e de América Lima Bernardo, Paulo Vieira é o segundo de 5 irmãos.
Até aos 5 anos a infância foi passada em Lisboa. Recorda o dia em que na sua imaginação de criança “conduzia” uma ambulância, cujo volante era um prato de vidro e na marcha de emergência esbarrou contra uma porta, ficando com vários cortes na cara. O pequeno condutor de ambulâncias passou a ferido real, mas isso não abalou o amor que germinava por aquilo que é hoje a sua profissão e o seu grande valor de vida.
A 6 de junho de 1974, a família veio morar para Alcochete e Paulo Vieira considera que ficaram a ganhar dada a beleza desta terra. Foi na Escola Primária Conde de Ferreira que iniciou os seus estudos.
Deu os primeiros passos no desporto com a fundação da Associação Cultural e Desportiva da Comissão de Moradores do Bairro 25 de Abril, tendo passado também pela Associação Desportiva Samouquense e pelo Vulcanense Futebol Clube, praticando várias modalidades
desportivas, tais como Ginástica Acrobática, Atletismo, Badmington e Ciclismo e karaté.
Em outubro de 1984, um amigo de infância, José Carlos Moço, desafia-o a ir ao quartel dos Bombeiros e inscrever-se. Dizia o mesmo amigo que no quartel existia uma máquina que dava sandes quando o pessoal de serviço tinha fome.
O sonho de criança e a curiosidade pela tal máquina, motivaram Paulo Vieira a ir ao quartel. A máquina era mentira, mas a vontade de ser bombeiro era verdadeira e nesse mesmo dia trouxe os papéis para a inscrição e lá convenceu os pais.
Desta forma, aos 14 anos, entrou como Cadete nos Bombeiros Voluntários de Alcochete, vestindo a farda de bombeiro. No dia 26 de novembro de 1984, com um fato-macaco velho, umas galochas e uma bata, concretizou o seu sonho, Paulo Vieira tornou-se bombeiro.
Começou um mundo novo para Paulo Vieira, cheio de aventuras, emoções e muita exigência, que o fez crescer rapidamente enquanto bombeiro e homem, apesar de ser um jovem. Lembra o dia em que fazia o retorno de um doente e no rádio de comunicações da ambulância a central chamava. Após responder ao apelo, o motorista gritou “Paulinho, anda, temos de ir para um acidente grave”. Com apenas 14 anos, Paulinho tremia. Seria a sua primeira intervenção num acidente, mas correu para a ambulância com um sentido de missão que nunca mais o abandonou. Acabaria por fazer o transporte de uma vítima mortal, foi uma experiência que não esquece, o que viu e o que sentiu, mas orgulha-se de ter cumprido a missão atribuída.
Em 1986 fez o Curso Essencial de Socorrismo, a experiência que já tinha e o que, entretanto, aprendera com os mais velhos facilitaram a tarefa. A 17 de junho de 1987 passou a Aspirante.
Por esta altura, começou a dançar no Rancho Folclórico “Os Camponeses de S. Francisco” e em 1989 integrou, também, o Grupo Folclórico Danças e Cantares da Fonte da Senhora. Neste mesmo ano foi à inspeção para o serviço militar obrigatório, tendo sido considerado apto e a 15 de novembro passou a Bombeiro de 3ª.
Em abril de 1990 foi chamado para cumprir o serviço militar obrigatório no Exército, como soldado recruta na especialidade de Socorrista no Batalhão Serviço de Saúde (BSS). A 16 de julho foi colocado na enfermaria do Campo de Tiro de Alcochete.
Paulo Vieira, que desde cedo deu mostras do seu espírito de missão e das suas capacidades, recebe o seu primeiro Louvor Militar a 22 de maio de 1991, tendo sido convidado pelo comandante da unidade a desempenhar funções no posto médico do CTA.
Empenhado na sua valorização enquanto profissional, fez o Curso de Cabos, novamente no BSS, e regressa ao Campo de Tiro de Alcochete, como 2º Cabo.
Com a disponibilidade e energia que ainda hoje o caracterizam, Paulo Vieira dividia o seu tempo entre a vida militar, os Bombeiros e os ranchos folclóricos. Não parava! Os dias e as fardas alternavam-se, uns dias era militar, noutros dias bombeiro e ao fim de semana percorria o país nas várias atuações dos ranchos. Não parava! Mas adorava o que fazia.
Em 1995 foi promovido a Bombeiro de 2ª e nessa altura, também, passou a 1º Cabo contratado do Exército. Foi nomeado responsável pelo serviço de saúde do CTA, desempenhando serviços de enfermagem, acumulando a gestão desse mesmo serviço, funções que exerceu até 1999.
Em janeiro de 1997, Paulo Vieira aceita o convite para integrar o Quadro de Comando dos Bombeiros de Alcochete e, a 29 de maio, no mesmo dia em que é inaugurado o novo quartel, foi promovido a Ajudante de Comando, perante juramento público de que tudo faria para prestar um bom serviço à população e a quem dele precisasse, bem como tudo fazer para honrar a bom nome dos Bombeiros de Alcochete e de Portugal. Ainda hoje mantém a mesma garra e convicção e, com a verticalidade que lhe é reconhecida, orgulha-se de nunca ter quebrado este juramento.
A 23 de maio de 1998 terminou o Curso Geral Novos Quadros de Comando, com 19 valores.
Neste mesmo ano começa a dar instrução aos bombeiros do distrito de Setúbal. Foi instrutor/formador no curso de bombeiros graduados do distrito e ainda instrutor/ formador para chefes.
Fez formação para Mergulhador e durante anos percorreu Portugal de norte a sul, realizando missões de busca e resgate. Nestas missões elevou sempre o bom nome dos Bombeiros de Alcochete e de Alcochete, contribuindo para que, também, nesta vertente, os Bombeiros de Alcochete se tornassem uma referência. Recebeu vários elogios e louvores de desempenho.
No dia 1 de fevereiro de 1999, foi pai pela primeira vez, da Liliana e a 30 de novembro de 2018 nasceu a sua Leonor.
A 25 de fevereiro de 1999, Paulo Vieira deixou de pertencer aos quadros de militares contratados do Exército Português e passou à disponibilidade, tendo recebido novo Louvor Militar de Mérito e Exemplo a seguir.
Em 2005 tomou posse como 2º Comandante e em 2008 tomou posse como Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Alcochete.
Pelo seu carácter, pelo seu amor aos bombeiros, mas sobretudo pelo seu exemplo, o Comandante Paulo Vieira é um excelente condutor de homens e mulheres. O seu percurso no comando dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, espelha-se no excelente serviço prestado por esta corporação e no reconhecimento da excelência entre os seus pares.
As suas qualidades pessoais e profissionais são por todos reconhecidas. O Comandante Paulo Vieira continua sempre em busca de novas ferramentas que lhe permitam servir mais e melhor.
De entre os diversos cursos e formações que realizou ao longo da vida, destacamos: Curso de Organização Jurídica e Administrativa corpos de Bombeiros; Curso de Organização Operacional; Curso de Chefe de Equipa de Combate a Incêndios Florestais; Curso de Chefe de Equipa de Salvamento e Desencarceramento; Curso de Chefe de Grupo de Combate a Incêndios Florestais; Curso de Operações de Extinção de Incêndios em Meios de Transporte; Curso de Formação de Públicos Estratégicos para Obtenção da Especialização em Igualdade de Género, Curso de Psicossociologia do Trabalho - Curso de Comunicação Interpessoal e Assertividade; Curso de
Gestão de Segurança em Estabelecimentos Industriais - Curso Avançado; Curso de Gestão e Motivação de Equipas; Curso de Liderança e Motivação de Equipas; Curso de Operações de Extinção de Incêndios Florestais; Curso de Organização de Postos de Comando; Curso de
Recertificação para Tripulante de Ambulância de Transporte; Curso de Recertificação de Tripulante de Ambulância de Socorro com SBV-DAE; Curso de Riscos Naturais; Curso de Salvamento em Grande Ângulo; Curso de Segurança e Comportamento do Incêndio Florestal;
Curso de Sistema de Gestão de Operações em Incêndios Florestais e Curso de Utilização de Máquinas de Rasto em Incêndios Florestais.
Alcochete e a sua população tem o privilégio de poder contar com os bons serviços e a dedicação de um homem Bom, que nunca pede nada para si, mas sempre para os seus bombeiros.
O sonho de criança transformou-se num percurso irrepreensível que ao longo dos anos foi sendo justamente reconhecido através de inúmeros louvores e das medalhas de 5, 10 15 20 e 25 anos dedicação e assiduidade da Liga dos Bombeiros Portugueses; Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses e Colar de Ouro da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcochete.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem ao Comandante Paulo Jorge Lima Vieira pela disponibilidade e dedicação à comunidade, pelo seu percurso enquanto bombeiro, pela forma briosa como sempre representou Alcochete, pelo exemplar desempenho no comando dos seus Bombeiros e pelas suas elevadas qualidades pessoais, com a atribuição da Medalha D. Manuel I.
MEDALHA MUNICIPAL DE MÉRITO
A Medalha Municipal de Mérito destina-se a distinguir pessoas singulares, coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras que por atos ou serviços considerados importantes, relevantes ou excecionais, nas áreas sociais, humanitárias, empresariais, culturais, científicas, cívicas, desportivas, educativas, políticas ou de serviço público, de onde resultam assinaláveis benefícios para o Concelho, seu prestígio e desenvolvimento, para a melhoria das condições de vida dos seus munícipes e que justifique este reconhecimento.
Assim, propõe-se a atribuição da Medalha Municipal de Mérito a:
Francisco José Branco Ferreira do Nascimento
Nascido a 28 de outubro de 1946 viria a concluir o Curso Geral do Comércio e a ingressar na Escola Gráfica da Imprensa Nacional no ano de 1961, na especialidade de compositor.
Todo o percurso profissional de Francisco Nascimento foi percorrido na Imprensa Nacional de onde só saiu para cumprir o serviço militar obrigatório entre 1967 e 1970, nos Serviços Mecanográficos do Exército.
Cumprido o serviço militar, retorna à Imprensa Nacional e casa em 1971. O seu primeiro contacto com o Associativismo acontece em âmbito laboral, primeiro como praticante e posteriormente como membro da direção do Grupo Desportivo e Cultural da Imprensa Nacional.
Homem de causas e com grande sentido de missão, não abdicou de participar na formação da democracia. Após o 25 de Abril fez parte da comissão de contacto com o Movimento das Forças Armadas em representação do pessoal da Imprensa Nacional.
Com um percurso profissional irrepreensível, Francisco Nascimento aposentou-se em 1996 com a categoria de chefe de divisão.
Com Alcochete sempre no coração, em 1998, concretiza um dos seus objetivos de vida e fixa residência em Alcochete. Em boa hora o fez, Alcochete ficou, seguramente, mais rica. Pessoas como o Francisco Nascimento fazem sempre a diferença, para melhor, em qualquer lugar ou organização.
A sua colaboração com o Movimento Associativo de Alcochete dá nota da abnegação de Francisco Nascimento em prol da nossa comunidade, disponibilizando-se para pertencer aos órgãos de várias instituições, associações e colectividades.
Na Santa Casa da Misericórdia de Alcochete pertenceu à Mesa Administrativa, como Tesoureiro; na Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898 passou pela Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal; fez parte da Direção da Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alcochete; da Direção da Casa do Benfica de Alcochete e desempenhou funções como Tesoureiro na Direção da Fundação João Gonçalves Júnior. Continua a colaborar com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, onde já passou pela Assembleia Geral e Conselho Fiscal; com o Vulcanense Futebol Clube, tendo passado pela Assembleia Geral e Direção; continua
também a colaborar com a Casa da Malta, como diretor.
A sua participação cívica estendeu-se também à política e, enquanto eleito da Coligação Democrática Unitária, cumpriu um mandato na Assembleia de Freguesia de Alcochete e quatro mandatos como Tesoureiro do executivo da Junta de Freguesia de Alcochete.
Francisco Nascimento foi ainda fundador da Associação de Reformados da Imprensa NacionalCasa da Moeda, da qual faz ainda parte Direção.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem a Francisco José Branco Ferreira do Nascimento pela disponibilidade e dedicação à comunidade e pelo seu percurso enquanto dirigente associativo, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito.
Manuel Jorge Saraiva Arrôs
Manuel Jorge Arrôs nasceu em 1935, filho de Manuel Simões Arrôs e Rosália Saraiva Arrôs, tendo vivido com os seus pais no Porto e em Ourique. Quando completou idade para ingressar na instrução primária, Manuel veio viver para Alcochete, com os seus avós maternos, Virgílio Jorge Saraiva e Guilhermina Marques Saraiva. Nesta altura os seus pais viviam no Alentejo, onde seu pai, Dr. Arrôs, foi colocado como médico.
Mais tarde frequentou os Liceus Passos Manuel e Gil Vicente, o Colégio da Drª Ana Maria, no Montijo e por último frequentou o Liceu de Setúbal.
Em 1955, iniciou o seu percurso profissional no Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, mais concretamente na Agência do Montijo. Foi nesta agência que sempre trabalhou, começando por empregado de carteira, chegando a Sub-gerente. Apesar de ter sido convidado para outras Agências, onde poderia ter progredido na carreira, nunca aceitou, pois isso implicaria afastar-se da sua família e da “sua linda” Alcochete, pois era aqui que tanto os seus pais, como os seus sogros residiam.
Casou em 1957 com Maria José Carvalheda Perinhas Saraiva Arrôs e morou no Montijo entre 1958 e 2011, mas o chamamento de Alcochete sempre foi mais forte e aqui se deslocava diariamente. Tem uma filha, Maria Jorge Perinhas Arroz, de quem muito se orgulha. Desde agosto de 2011, Manuel Jorge Arrôs e a sua esposa concretizaram um desejo antigo e passaram a residir em Alcochete, terra onde adoram viver.
A sua ligação ao Associativismo começou ainda na juventude, aos 19 anos foi treinador dos Infantis do Grupo Desportivo Alcochetense, recorda jogadores como o Laranjo, o José Batista, o Arcanjo, o André, o Estevão que foi para o Belenense, o Cafum, que rumou ao Sporting, mas também o Graciano e o Pires, entre outros, que viriam a ingressar na equipa principal.
Manuel Jorge Arrôs fez parte do Departamento de Forcados do Aposento do Barrete Verde no tempo do Sr. Penetra Rodrigues, António Catalão Braga, João Costa Godinho e José Marques Penim.
Durante 12 anos esteve ligado à Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898, primeiro como Presidente da Assembleia Geral, na década de 90 e posteriormente como Presidente da Direção e também como Presidente do Conselho Fiscal.
Desde 2014 é Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, demonstrando um grande sentido de missão e dedicação.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem a Manuel Jorge Saraiva Arrôs pela disponibilidade e dedicação à comunidade e pelo seu percurso enquanto dirigente associativo, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito.
Maria Otília de Jesus da Silva Carriço D’Avó Maria Otília D’Avó, nasceu a 6 de outubro de 1946 no Pátio do Bisca, na Atalaia. Filha de pais humildes, mas trabalhadores, foi uma criança feliz que fez a instrução primária na Atalaia.
Entre os 11 e 12 anos foi trabalhar para a monda do arroz, com o propósito de ajudar os pais a cumprir a ambição de comprar um tereno para construir uma casa. O sonho cumpriu-se e a casa construída na Fonte da Senhora é, ainda hoje, a sua morada.
Até completar os 14 anos andou a aprender costura e bordados, fazendo e bordando o seu enxoval. Com 16 anos começou a trabalhar em fábricas de transformação de cortiça e de carne, no Montijo.
Aos 15 anos começou a namorar “com um rapaz de Alcochete”, José da Avó, com quem casou quando este regressou da missão no Ultramar, Maria Otília tinha então 20 anos. Mais tarde a família ficou completa com o filho, de que tanto se orgulham.
Trabalhou, também, na Creche do Centro Paroquial do Montijo e posteriormente na Caixa de Crédito Agrícola, durante 15 anos, até se aposentar.
No final dos anos 80, alguns moradores da Fonte da Senhora pensam em organizar um rancho folclórico, a ideia concretiza-se através do acolhimento e integração do mesmo na secção cultural do jovem Grupo Desportivo da Fonte da Senhora, fundado em 15 de janeiro de 1983. Surge assim o Grupo Folclórico Danças e Cantares da Fonte da Senhora, a 24 de novembro de 1987.
Maria Otília D’Avó assumiu, desde o início, a missão de levar a ideia por diante. Apesar de, na altura, não possuir grandes conhecimentos de etnografia, inventou um traje único, com o qual o rancho viria a alcançar grandes êxitos.
Mas Maria Otília queria ainda mais e melhor para o grupo e, desta forma, começou a frequentar colóquios e formações em folclore. Rapidamente percebeu que muito trabalho havia a fazer, que o traje teria de ser mudado, que era necessário fazer uma pesquisa etnográfica rigorosa. Não terá sido fácil levar a bom porto esta mudança de atitude e mentalidade, mas a perseverança de Maria Otília foi determinante. Contou com a ajuda de Joaquina Rosa Ilhéu, que detinha já alguma experiência nesta matéria. Da pesquisa contínua e da dedicação de muitos, o rancho evoluiu e valorizou-se, trajando a rigor e apresentando cantigas e danças do nosso concelho e zona
circundante.
A inspiradora tenacidade e a dedicação de Maria Otília contagiaram os seus pares e juntos não só transformaram o rancho, mas conseguiram ainda concluir a construção da sede social, de que tanto se orgulham.
O Rancho da Fonte da Senhora passou a percorrer todo o país, mas também marcou presença em Espanha, França e Suíça.
Todo o trabalho de Maria Otília e da sua equipa foi superiormente reconhecido com a atribuição da Chancela da Federação do Folclore Português, em 2013.
Na verdade, não se pode falar de Maria Otília D’Avó sem falar do Rancho da Fonte da Senhora, mas o contrário é tão ou mais válido. As colectividades e as associações só perduram com a disponibilidade de muitos, mas terá sempre se existir quem “pegue no leme”, quem insista e não desista, quem seja o “pilar da casa” e essa pessoa foi e continua a ser a Maria Otília D’Avó.
Mulher ativa e participativa na vida da comunidade, Maria Otília pertenceu, ainda, ao executivo da Junta de Freguesia de Alcochete, eleita pela Coligação Democrática Unitária, cumprindo um mandato.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem a Maria Otília de Jesus da Silva Carriço D’Avó pelo seu percurso enquanto dirigente associativo e pela disponibilidade e dedicação à comunidade, nomeadamente ao Grupo de Danças e Cantares da Fonte da Senhora, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito.
Armando dos Santos Paixão
Armando Paixão nasceu em Alcochete a 18 de maio de 1944, aqui se fez homem e constituiu família. Começou a trabalhar muito jovem e dos 16 aos 20 anos, e desde cedo mostrou ser um homem de causas. Fez parte da Juventude Operária Católica (JOC). Este movimento coordenado pelo padre Francisco António Ferreira, pretendia mostrar que os jovens operários, através da seriedade das suas vidas e união, eram capazes de encontrar a vida autêntica, dignificar cada jovem operário como filho de Deus e tornar a classe operária mais forte.
Em 1965, com 21 anos, parte em missão para Moçambique, regressando em 1967.
A sua primeira participação no movimento associativo de Alcochete surgiu no Grupo Desportivo Alcochetense, como membro da direção. Durante vários anos e em diversas ocasiões fez parte dos Corpos Sociais do clube. Na direção foi vogal, secretário e tesoureiro. Foi ainda vicepresidente desportivo e Presidente do Conselho Fiscal. No Aposento do Barrete Verde foi Secretário da Assembleia Geral e Presidente do Conselho Fiscal, e ainda hoje faz parte do Conselho Geral. Fez parte da Direção da Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898, onde foi tesoureiro, Secretário, Vice-Presidente. Foi ainda Presidente da Assembleia Geral e acompanhou a banda de Música em várias atuações, em Portugal e Espanha.
Nos último 12 anos, faz parte dos Órgãos Sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, como Presidente do Conselho Fiscal.
Armando Paixão procurou sempre fazer-se útil à comunidade e à terra que o viu nascer. Muitas das horas que poderia ter dedicado à família, dedicou-as aos outros e para bem da sociedade.
No seu percurso foi ainda Presidente da Direção da Casa de Pessoal da Firestone, durante 4 anos.
Na Fundação João Gonçalves Júnior fez parte da Direção, durante 4 anos, e foi Membro do Conselho Fiscal, durante 10 anos.
A sua participação cívica alargou-se também à política e, enquanto eleito pelo Partido Socialista, foi deputado na Assembleia Municipal, fez parte da Assembleia de Freguesia de Alcochete, tendo ainda sido Presidente desta última.
A sua forma de estar, a sua verticalidade e a sua disponibilidade foram sendo reconhecidas entre os seus pares e em 1976, por indicação do seu clube, Grupo Desportivo Alcochetense, foi eleito para os órgãos Sociais da Associação de Futebol de Setúbal, para o cargo de Secretário da Assembleia Geral. Em 1978, também por indicação do G. D. Alcochetense, passou para a Direção desta Associação, onde ocupou os cargos de Vogal, Secretário e Vice-Presidente Desportivo.
Armando Paixão ainda colabora até hoje com a Associação de Futebol de Setúbal e, desde há 8 anos é Presidente do Conselho Técnico e da Comissão de Vistorias.
O reconhecimento estende-se a outras áreas, tendo sido galardoado com a Medalha do Foral de 17 de janeiro de 1515 da Câmara Municipal de Alcochete, pelos bons serviços prestados à Cultura, no âmbito do “Mês da Música” realizado durante vários anos pela Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898. Em julho de 2001, foi galardoado pela Federação Portuguesa de Futebol, com a Medalha de Mérito Desportivo, pelo Empenho, Dedicação e Espírito Desportivo, ao serviço do futebol júnior nacional.
Armando Paixão, casado e pai dedicado e orgulhoso de dois filhos, é também um homem que, justamente, se orgulha de ser sócio com emblema de ouro das principais e mais antigas associações e colectividades de Alcochete, nomeadamente, Grupo Desportivo Alcochetense, Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete e Aposento do Barrete Verde, dando nota dos seus mais de 50 anos de filiação.
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem a Armando dos Santos Paixão pela disponibilidade e dedicação à comunidade, pelo seu percurso enquanto dirigente associativo e pela forma digna como representa o Grupo Desportivo Alcochetense e Alcochete, com a
atribuição da Medalha Municipal de Mérito.
Escola Comunitária de Alcochete
O projeto de criação da Escola Comunitária de Alcochete representa a concretização do sonho de Lia Muller-Penninger, cidadã suiça, residente em Alcochete, que a concebeu como “a Escola da Comunidade, pela Comunidade e para a Comunidade”.
Criada oficialmente em 1978 sob a forma de associação, cujos principais objetivos seriam a promoção cultural, educativa e social da comunidade.
Mas a atividade deste projeto-piloto já teria começado em 1974, procurando contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, promovendo a aprendizagem e a divulgação da cultura, da ciência e da arte. Num sistema onde “ninguém paga e ninguém ganha, além do saber”. Neste ano, o diretor da Escola do Ciclo Preparatório do Valbom, concede lugar para receber o grupo do curso de proteção ao ambiente, enquanto outro grupo se dedica à recolha de vidros para a reciclagem.
Em 1975, iniciou-se a formação do programa de saúde para os habitantes de Alcochete e inicia-se o ensino de higiene dentária em todas as escolas do concelho. Instrução sobre doenças bocais, método de limpeza e manutenção dos dentes eram uma novidade para quase todas as crianças e através desta iniciativa, muitas delas utilizaram pela primeira vez escova de dentes e dentífrico.
Em 1976 inicia-se o ensino da língua inglesa e cursos de pintura para crianças. Pintam-se conchas e pedras da praia para oferecer gratuitamente aos visitantes das Festas do Barrete Verde e das Salinas.
Desde então, a Escola Comunitária de Alcochete prosseguiu a sua missão, com a continuação dos cursos mencionados, mas também com o ensino da construção de barcos de vela e remo, instituiu cursos de quarta classe e alfabetização e curso de “radio-electro-técnico”, a este curso recorrem não só Alcochetanos, mas também pessoas dos concelhos limítrofes. Haverá ainda Cursos de inglês e alemão.
Incansável, D. Lia, conseguia obter apoio em materiais que melhorassem o ensino comunitário, conseguia sobretudo a visita de técnicos especializados, muitas vezes vindos do estrangeiro, que abriam os horizontes aos alunos da escola.
Os ecos do excelente trabalho desenvolvido em Alcochete chegam a um importante jornal suíço, o Tages-Anzeiger e em 1981, o redator do mesmo jornal, o sr. Fritz Kubler veio pessoalmente fazer a entrega de um conjunto de estação de rádio-amador, no valor de 100 000 escudos. Este aparelho permitiu não só aumentar a qualidade do ensino, mas também que, desde Alcochete, fosse possível estabelecer comunicações a nível mundial.
Na Escola Comunitária, todos são alunos e professores, o saber circula e floresce independentemente da idade, da instrução ou profissão. Grande foi o legado de D. Lia Muller.
Mas para que a Escola Comunitária funcione, é necessário que alguém dinamize e coordene as diversas vontades e perspetivas de todos os elementos que participam no projeto. Após a saída de D. Lia, por motivos de saúde, essa responsabilidade ficou entregue à professora Eugénia Casadinho, que cumpriu com êxito o pedido que lhe foi feito pela fundadora da Escola, não a deixar encerrar.
E a Escola Comunitária continuou, até hoje, a cumprir o seu desígnio, na partilha de conhecimentos. Muitas são as atividades desenvolvidas ao longo dos tempos. Ateliês de artes plásticas, arteterapia, pintura, aulas de informática, aulas de Esperanto, Italiano e Espanhol, aulas de Culinária, Teatro, História de Arte, Fitoterapia, Meditação, Bricolage, Música e organização de visitas temáticas, entre outras inúmeras atividades, incluindo a participação em feiras onde se mostra e vende os produtos das aulas de arte terapia.
Na Escola Comunitária todos continuam a ser bem-vindos, o saber continua a ser partilhado e os espaços e tempos vazios continuam a ser preenchidos. Na verdade, na Escola Comunitária combate-se a solidão, sobretudo entre os mais velhos, mas não só. Na Escola encontra-se um ombro amigo, uma palavra que encoraja e, muitas vezes, o carinho que ajuda a sorrir.
A Escola Comunitária de Alcochete, pioneira em Portugal, foi exemplo para outras que foram surgindo.
A 15 de setembro de 1979, a Gazeta do Sul eternizava as proféticas palavras de D. Lia Muller: “Mas um dia os habitantes de Alcochete hão de reconhecer o grande esforço voluntário da Escola Comunitária, que serve ao presente e às futuras gerações.”
A Câmara Municipal de Alcochete presta homenagem à Escola Comunitária de Alcochete pelo contributo inigualável na educação de várias gerações de Alcochetanos, pelo serviço público no acesso à cultura e à ciência e pela promoção e salvaguarda da comunidade, pela própria comunidade, com a atribuição da Medalha Municipal de Mérito.
MEDALHA MUNICIPAL DE 30 ANOS DE SERVIÇOS
A Medalha Municipal de 30 Anos de Serviços destina-se a distinguir os colaboradores da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, quando completem trinta anos de serviço, ininterruptamente e independentemente do tipo de contrato e que tenham revelado no exercício das suas funções exemplar comportamento e reconhecida dedicação. A Câmara propõe atribuir a Medalha Municipal de 30 anos de serviços a:
José Manuel Lemos Gameiro
José Manuel Lemos Gameiro iniciou funções na Câmara Municipal de Alcochete a 12 de julho de 1993, como Canalizador Ajudante.
Entre 12 de julho de 1994 e 11 de julho de 1995 prestou serviço como Pedreiro Ajudante e posteriormente como Servente, até 29 de abril de 1997.
De 30 de abril de 1997 até 31 de dezembro de 2008 desempenhou tarefas públicas como Cantoneiro de Limpeza.
De 1 de janeiro de 2009 a 1 de janeiro de 2024, data da sua aposentação, desempenhou funções como Assistente Operacional.
Ricardo Jorge Boieiro Custódio Ricardo Jorge Boieiro Custódio começou a desempenhar funções na Câmara Municipal de Alcochete a 2 de maio de 1994, como Pedreiro Ajudante.
Entre 2 de maio de 1995 e 1 de maio de 1996, desempenhou funções de Canalizador Ajudante.
Voltou às funções de Pedreiro Ajudante entre 2 de maio de 1996 e 29 de abril de 1997. Entre 30 de abril de 1997 e 24 de maio de 2005 exerceu funções de Pedreiro. Viria a ser nomeado Pedreiro Principal a 25 de maio de 2005 e desde o dia 1 de janeiro de 2009 desempenha funções de Assistente Operacional.
A Câmara Municipal presta homenagem a Ricardo Jorge Boieiro Custódio pelo profissionalismo e empenho nas funções que lhe foram atribuídas ao longo de 30 anos ao serviço da Autarquia, atribuindo-lhe a Medalha Municipal de 30 anos de Serviços.
Luís Miguel Reis Coelho Maia
Luís Miguel Reis Coelho Maia foi admitido na Câmara Municipal de Alcochete a 2 de maio de 1994 como Pedreiro Ajudante.
Entre 2 de maio de 1995 e 1 de maio de 1996, desempenhou funções de Canalizador Ajudante, tendo, entretanto, voltado a desempenhar funções de Pedreiro Ajudante até 29 de abril de 1997.
A 30 de abril de 1997, Luis Maia foi nomeado Pedreiro, e como tal desempenhou funções até 24 de maio de 2005, tendo sido nomeado Pedreiro Principal, a 25 de maio de 1995. A 21 de dezembro de 2007 foi reclassificado como canalizador Principal e desde 1 de janeiro de 2009 que desempenha funções como Assistente Operacional.
A Câmara Municipal presta homenagem a Luís Miguel Reis Coelho Maia pelo profissionalismo e empenho nas funções que lhe foram atribuídas ao longo de 30 anos ao serviço da Autarquia, atribuindo-lhe a Medalha Municipal de 30 anos de Serviços.
Helena Maria Barrinha da Cruz
Helena Maria Barrinha da Cruz iniciou funções na Câmara Municipal de Alcochete a 20 de junho de 1994 como Técnica Estagiária.
Entre 1 de outubro de 1997 e 31 de janeiro de 2001 desempenhou funções de Técnica de 1ª Classe, com contrato a termo e 1 de fevereiro de 2001 até 16 de maio de 2007 prestou serviço como Técnica de 2ª Classe. A 17 de maio de 2007, Helena Cruz Foi nomeada Técnica de 1ª Classe e desde 1 de janeiro de 2009 que desempenha funções de Técnica Superior.
A Câmara Municipal presta homenagem a Helena Maria Barrinha da Cruz pelo profissionalismo e empenho nas funções que lhe foram atribuídas ao longo de 30 anos ao serviço da Autarquia, atribuindo-lhe a Medalha Municipal de 30 anos de Serviços.
Maria Paula Matilde Nobre Machado
Maria Paula Matilde Nobre Machado começou a desempenhar funções na Câmara Municipal de Alcochete a 20 de junho de 1994 como Técnica Estagiária.
De 20 de junho de 1997 a 31 de março de 1999, desempenhou funções como Técnica Superior Estagiária. Entre 1 de abril de 1999 a 3 de dezembro de 2000 foi nomeada Técnica Superior de Turismo de 2ª Classe. A 4 de dezembro de 2000, Maria Paula Nobre foi nomeada Técnica Superior de Turismo de 1ª Classe e em 7 de agosto de 2006 foi nomeada Técnica Superior de Turismo Principal. Desde1 de janeiro de 2009, desempenha funções como Técnica Superior. A Câmara Municipal presta homenagem a Maria Paula Matilde Nobre Machado pelo profissionalismo e empenho nas funções que lhe foram atribuídas ao longo de 30 anos ao serviço da Autarquia, atribuindo-lhe a Medalha Municipal de 30 anos de Serviços.
Maria de La Salete Vital Cristiano
Maria de La Salete Vital Cristiano foi admitida na Câmara Municipal de Alcochete a 1 de julho de 1994 como Técnica Superior Estagiária.
Entre 3 de julho de 1995 e 29 de abril de 1997 prestou serviço como Técnica Superior de Direito Estagiária. De 30 de abril de 1997 e 7 de novembro de 1999, desempenhou funções de Técnica Superior de Direito de 2ª Classe e em 8 de novembro de 1999 foi nomeada Técnica Superior de Direito de 1ª Classe. A 7 de agosto de 2006. Maria de La Salete é nomeada Técnica Superior de Direito Principal e de 1 de janeiro de 2009.desempenha funções como Técnica Superior. A Câmara Municipal presta homenagem a Maria de La Salete Vital Cristiano pelo profissionalismo e empenho nas funções que lhe foram atribuídas ao longo de 30 anos ao serviço da Autarquia,
atribuindo-lhe a Medalha Municipal de 30 anos de Serviços.
Adelaide Conceição Boieiro Filipe
Adelaide Conceição Boieiro Filipe foi admitida na Câmara Municipal de Alcochete a 1 de agosto de 1994 como Fiel de Mercados e Feiras.
Entre 1 de agosto de 1995 e 31 de julho de 1997 desempenhou funções como Auxiliar Técnica.
De 1 de agosto de 1997 a 31 de dezembro de 2008, desempenhou funções de Fiscal Municipal de Mercados, tendo passado pelas categorias de 2ª classe, 1º Classe, Principal e Especialista. Desde 1 de janeiro de 2009, desempenha funções como Assistente Técnica.
A Câmara Municipal presta homenagem a Adelaide Conceição Boieiro Filipe pelo profissionalismo e empenho nas funções que lhe foram atribuídas ao longo de 30 anos ao serviço da Autarquia, atribuindo-lhe a Medalha Municipal de 30 anos de Serviços.
09.01.2025 - 16:50
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