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Barreiro - Parcela de terreno junto ao Cemitério do Lavradio na Urbanização dos Loios
Vai receber um projecto de equipamento habitacional - Comunidade de Inserção

Barreiro - Parcela de terreno junto ao Cemitério do Lavradio na Urbanização dos Loios<br>
Vai receber um projecto de equipamento habitacional - Comunidade de Inserção Na parcela de terreno junto ao Cemitério do Lavradio, na Urbanização dos Loios, vai ser construído um equipamento habitacional, no âmbito de uma candidatura ao PRR, que vai ter duas vertentes: a Comunidade de Inserção, que vai dar respostas a 12 pessoas em situação de sem abrigo, e, uma resposta de Habitação Colaborativa, destinada a pessoas que precisem de algum apoio na sua autonomização.

Na reunião da Assembleia Municipal do Barreiro, foi aprovada por unanimidade a proposta de desafectação, do domínio público para o domínio privado do município, a parcela de terreno junto ao Cemitério do Lavradio, na Urbanização dos Loios, apontando como objectivo a concretização de um equipamento habitacional, enquadrado num projecto para albergar Comunidades de Inserção.
O projecto de construção da Comunidade de Inserção, já obteve a aprovação da Segurança Social e vai ser objecto de uma candidatura no âmbito de «Respostas Inovadoras» do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência.

Comunidade de Inserção dá resposta a 12 pessoas em situação de sem abrigo.

O projecto que vai ser desenvolvido nos terrenos situados junto ao Cemitério do Lavradio, entre o Parque de Estacionamento e a Rua Damão, segundo declarações ao jornal «Rostos», de Sara Ferreira, Vereador da Câmara Municipal do Barreiro, responsável do pelouro dos Assuntos Sociais, não se insere na estratégia municipal de Habitação.
“Foi uma candidatura ao PRR, que o município apresentou que vai ter duas vertentes, ou seja, vai ter uma vertente de Comunidade de Inserção, que vai dar respostas a 12 pessoas em situação de sem abrigo, e, depois vai ter junto, uma resposta de Habitação Colaborativa, que não é a mesma coisa mas utiliza serviços semelhantes, ou seja, a ideia que pessoas que precisem de algum apoio na sua autonomização, que tenham ali os serviços de apoio, mas depois consigam, ter o seu espaço, ter a sua casa, e, ao contrário do que é a Comunidade de Inserção, que é uma resposta temporária, a Habitação Colaborativa, pode ser uma resposta temporária ou permanente-definitiva”, disse Sara Ferreira.
Este projecto salientou a autarca, “não estava integrado na Estratégia Local de Habitação, mas é uma resposta social, que nós estamos a juntar à nossa estratégia”.

Está junto de serviços e está junto à assiduidade

“O local foi escolhido porque é um terreno municipal, porque está junto de serviços e está junto à acessibilidade, o que significa que nós precisamos de pessoas que vão usufruindo deste tipo de habitação, que tenham acesso a todos os serviços e a todas as vias de mobilidade do concelho. Não podia ser um local que não tivesse qualquer tipo de transportes ou condições de acessibilidade”, referiu Sara Ferreira.

Aquele terreno no PDM está para equipamento Social

Sendo esta Urbanização uma área onde não há um jardim público, não há um parque infantil, não há um espaço para as pessoas partilharem, porque se opta por este tipo de solução? Interrogamos.
“Aquele terreno no PDM – Plano Director Municipal, está para equipamento Social, nós temos que ter isso em consideração. Tivemos que olhar para os terrenos disponíveis e avaliar”.
Então e um Parque Infantil ou um Polidesportivo, não é equipamento social?
“Não, não é equipamento social- Equipamento Social é um Lar, é uma Creche, é uma instituição particular de solidariedade social, é um Centro de Dia. Estes terrenos estão condicionados pelo PDM, estão para equipamento social”.

Vão ser construídas casas individuais e serviços de apoio

O PDM foi agora alterado manteve essa solução. Construir este tipo de habitação consideram que isso é que é justo desenvolver, ali, naquele terreno?
“Ali não se vai construir em altura, é uma construção térrea, está perfeitamente enquadrada e nós temos que olhar para os terrenos que estão disponíveis no PDM para equipamento social”.
Sara Ferreira, salientou que “vão ser construídas casas individuais e serviços de apoio, não vão ser casas em altura, vão ser casas modelares térreas, perfeitamente enquadradas.”

As pessoas têm que conhecer o projecto

Na nossa conversa com a vereadora Sara Ferreira sublinhámos o facto de existirem pessoas, residentes na Urbanização dos Loios, que não estão a ter uma posição positiva de aceitação da construção deste projecto habitacional.
A autarca sublinhou que – “as pessoas não conhecem o projecto, e não sabem quais são as implicações, têm que o conhecer antes de tomar esse tipo de decisão”.
“Nós não queremos trazer problemas para as pessoas”, disse Sara Ferreira.

António Sousa Pereira

Foto - Local onde vai ser desenvolvido o projecto.

02.03.2023 - 19:05

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