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Autarcas de Almada, Barreiro e Setúbal
Estão contra eventual concentração de urgências obstétricas
O Público refere que os presidentes de câmara consideram a hipótese de concentração irá ser o começo de um caminho que passaria pelo encerramento de urgências de obstetrícia e ginecologia e blocos de partos.
Os autarcas consideram que esta decisão de concentração pode condicionar a capacidade de resposta às populações e garantem que não vai resolver problemas de fundo como a falta de profissionais de saúde no sector.
Os autarcas dos três concelhos onde funcionam urgências de obstetrícia — Almada, Barreiro e Setúbal, sublinha o jornal Público — “são os primeiros a torcer o nariz à ideia” de concentração
André Martins, presidente da Câmara de Setúbal, CDU, afirma que a hipótese “não serve os interesses das populações” da região, que vai de Palmela a Sesimbra e até ao litoral alentejano.
Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, PS, salienta que a concentração irá condicionar as respostas e defende que é preciso reforçar-se a capacidade hospitalar a sul do Tejo, até ao Algarve.
Frederico Rosa, presidente da Câmara do Barreiro, PS, segundo o Público, só admite a concentração como “medida transitória”.
O autarca salienta que “no ano passado estávamos a falar de rotatividade, este ano de concentração. Para o ano estaremos a falar do quê?”.
Nesse sentido, defende um “consenso político alargado” entre os partidos com assento parlamentar para se chegar a uma “grande medida” estrutural.
22.08.2024 - 16:24
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