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Ter um «barco-taxi» entre Barreiro e Seixal...
Por Ana Lourenço Monteiro

São tantos os dias que por aqui passo que sinto que a minha "terra" é mesmo aqui, no rio. a água que une duas "terras" que assim somente se limitam a estar, quando têm tanto para dar uma à outra em história, cultura, património, ambiente. Algo que só se perpetua permitindo as vivências.
Tal como hoje a ação de recolha de lixo não se fez só com uma pessoa, também, na mesma linha de pensamento, sei que sozinhos não somos nada, talvez apenas vontade e ideias.
Vontade e ideias de ver mais famílias a aproveitar o Tejo, sem ser necessário "tornar mais bonito" o que é natural, já por si belo, mas sim participar nele.
De organizar atividades ambientais e caminhadas para todos promovendo a saúde mental.
Meter miúdos e graúdos a explorar a praia e o ambiente à sua volta; atravessar de bicicleta "as duas margens que coexistem numa só" ao sabor do vento.
Ao fundo ver Lisboa ou a Serra da Arrábida.
Ter um "barco-taxi" entre Barreiro e Seixal ou, porque não, ter uma escala de navios rentabilizada em tempo, navios e recurs
os humanos para permitir horários a conjugar oportunamente a ligação Barreiro/Lisboa com a passagem pelo Seixal.
Às vezes tenho vontade de ir bater às portas das entidades todas. Onde está o dinheiro ou a forma de lá chegar, mas também onde importa estar a vontade. Uma vontade que, se calhar, não é só minha, é de quem cá vive, talvez também aqui na "terra-rio".
Ana Lourenço Monteiro
27.04.2025 - 14:58
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