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Na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal
Exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970
. Obras únicas de Serralves

Na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal<br />
Exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970<br />
. Obras únicas de Serralves<br />
A Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, recebe a exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970, composta por obras de arte da coleção privada de Serralves, consistindo na primeira exposição que se realiza no âmbito do protocolo firmado, recentemente, entre o Município do Seixal e a Fundação Serralves.

A mostra é inaugurada no dia 13 de abril, às 15 horas, e estará patente até 17 de agosto de 2024, reunindo um conjunto de esculturas das décadas de 1960 e 1970 que permitem reconhecer aspetos centrais às experiências associadas à escultura abstrata britânica, ao minimalismo norte-americano e à arte processual. As obras escultóricas são apresentadas em diálogo com trabalhos em vídeo do mesmo período temporal, evidenciando pontos de contacto e interferências entre os dois campos de criação que se desenvolveram, em grande medida, por influência mútua e por contraste. A exposição integra, desta forma, artistas de renome a nível nacional e internacional, prometendo trazer milhares de visitantes à Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, convocando-os à reflexão, ao pensamento crítico e ao gosto pela arte.

Segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, «a autarquia considerou relevante aceder ao Estatuto de Fundador de Serralves, na certeza de proporcionar à população uma oportunidade única para aumentar hábitos culturais, facilitando a proximidade e o acesso gratuito a diversas manifestações artísticas e a criadores portugueses e estrangeiros da maior relevância. Aliás, este protocolo enquadra-se na visão política e estratégica de desenvolvimento cultural do município, uma vez que o Seixal passará a acolher atividades culturais, no domínio das artes, de projeção internacional e que certamente contribuirão para a formação e conhecimento cultural de todos».

Sobre esta iniciativa, refira-se que as décadas de 1960 e 1970 foram palco de desenvolvimentos determinantes no mundo das artes, marcando o início da era contemporânea. Esta exposição cruza, pois, trabalhos de figuras incontornáveis no panorama artístico internacional, tais como Richard Serra, Bruce Nauman e Ivonne Rainer, assim como obras de importantes artistas portugueses como são Ângelo de Sousa e Zulmiro de Carvalho, cujas práticas se desenvolveram em total sintonia com as experiências pioneiras que emergiam no contexto internacional. Esta iniciativa integra o programa de exposições itinerantes da coleção de Serralves que tem por objetivo dar a conhecer o acervo da fundação a públicos diversificados por todo o país.

Fonte - CMS

11.04.2024 - 10:31

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