bastidores
Luís Tavares Bravo, Líder do PSD Barreiro
As votações da AD ficam acima do Partido Comunista
“O distrito está profundamente descontente com o Partido Socialista, que perdeu 3 deputados. Isto não é alheio aos enormes problemas estruturais ligados à segurança, à saúde, à falta de meios de mobilidade entre municípios que ajudem no emprego e em habitação mais acessível”, salienta o líder do PSD.
Divulgamos o texto integral de Luis Tavares Bravo:
BALANÇO.
O projeto político da AD venceu. Com mais percalços ou menos sobre o nome do Boletim, nada se altera quando diz respeito a identidade reformadora do projeto apresentado aos portugueses e para Portugal. E esse foi validado ontem numas das eleições mais participadas de sempre das últimas décadas. E isso em si é já uma vitória, no ano em que celebramos 50 anos da nossa democracia.
Quanto ao distrito de Setúbal, há desafios novos é certo, mas também é certo que sai a ganhar com os eleitos da aliança Democrática. Teresa Morais, Paulo Ribeiro, Bruno Vitorino e Sónia Reis formarão um grupo de deputados que irão servir o distrito e o Barreiro com muito valor.
Por todo o Distrito de Setúbal ficaram claras as seguintes evidências:
i) O distrito está profundamente descontente com o Partido Socialista, que perdeu 3 deputados. Isto não é alheio aos enormes problemas estruturais ligados à segurança, à saúde, à falta de meios de mobilidade entre municípios que ajudem no emprego e em habitação mais acessível, e também à falta de políticas públicas locais que melhorem a coesão social, num distrito com muitas mudanças demográficas.
ii) O eleitorado de protesto transferiu-se para o Chega, da CDU, que se torna redundante em quase todos os concelhos. Existem razões nacionais, mas é sobretudo motivado pelas décadas de gestão local comunista do território sem estratégia e sem capacidade de resolver os problemas das pessoas, e que se refletiram numa espécie de rebelião dos eleitores contra a esquerda que muito promete e pouco ou nada tem entregado. Apesar de todas as promessas, o Distrito continua a ser o parente pobre de Lisboa, onde a vida de muitos se encontra adiada.
iii) Um aumento da confiança na direita moderada. A Aliança Democrática elege 4 deputados, e também o Iniciativa Liberal mantém 1 deputado. Em grande parte dos municípios as votações da AD ficam acima do Partido Comunista, e isso significa que existe uma maior confiança nos partidos de centro-direita e liberal por parte dos eleitores.
No Barreiro, estas três tendências estruturais do eleitorado confirmaram-se. E o Centro-Direita moderado vale cerca de 17% dos votos expressos, tendo a Aliança Democrática (12,8%) subido ligeiramente face às últimas legislativas.
Ainda no caso do Barreiro, saliente-se ainda que, para além da eleição do emblemático social-democrata Bruno Vitorino, a Aliança Democrática apresentou mais 3 candidatos do Barreiro, a maior representação nos grandes partidos, um sinal de afirmação de talento político local. Hugo Cruz, Silvia Ratão e José Guerreiro são já ativos políticos consolidados na comunidade política Barreirense, e que mostram que no PSD Barreiro existe talento humano para servir a cidade, o distrito, e sobretudo Portugal.
Estou certo de que os deputados agora eleitos pela Aliança Democrática serão decisivos nos próximos anos para construir novamente um Distrito e um país com propósito, onde valha a pena viver.
Luís Tavares Bravo
11.03.2024 - 13:30
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