bastidores
Governo atribui uma vaga de médicos de família à ULS Almada-Seixal
Deputados socialistas Setúbal querem esclarecimentos
. Há 40 mil utentes sem médico

De facto, o Despacho nº 15149-A/2024, publicado em 26 de dezembro, em Diário da República, veio fixar o número máximo de postos de trabalho a preencher nos mapas de pessoal dos órgãos, estabelecimentos ou serviços sob tutela ou superintendência do Ministério da Saúde, para áreas de exercício profissional de medicina geral e familiar, saúde pública e hospitalar.
A exposição de motivos do referido Despacho faz questão de trazer à memória o plano de emergência que o atual Governo apresentou para mencionar que subjacente à decisão agora tornada pública está a pretensão de assegurar e reforçar os direitos na Saúde, bem como fazer face às desigualdades no acesso.
Portanto, refere a Deputada “era suposto que, após analise cuidada da realidade, o Governo, concretamente o Ministério da Saúde, apontasse para que fossem abertos procedimentos concursais que recrutassem recém-especialistas que adquiriram o correspondente grau por força da conclusão da avaliação final do Internato Médico, em número adequado aos propósitos que apregoa”.
Acontece que , no caso concreto do recrutamento de profissionais de medicina geral e familiar, para a Unidade Local de Saúde (ULS) Almada-Seixal, que Eurídice Pereira diz “ contabilizar cerca de 40 mil utentes sem médico de família, o Ministério da Saúde fixa em um, repete-se, em um, o número máximo de postos a preencher”.
“Parece-nos óbvio que há uma desconformidade entre os propósitos do preâmbulo do Despacho da Senhora Ministra da Saúde, as necessidades da população e a decisão tomada quanto ao número de postos a preencher de ‘médicos de família’, na ULS Almada-Seixal”, descreve o requerimento.
Atendendo ao exposto os dirigem à Senhora Ministra da Saúde um conjunto de questões, que se salienta:
1. Como explica atribuir apenas uma vaga na ULS Almada-Seixal?
2. Vai o Ministério retificar o número de postos a preencher nessa ULS ?
3. Quantos profissionais de medicina geral e familiar terminaram o internato recentemente nesta ULS? Porque não foi, pelo menos, considerado o número de lugares em função dos internatos concluídos?
4. Quantos utentes sem médico de família estão registados nessa ULS?
5. Uma vaga a concurso resolve a resposta necessária a esse número de utentes sem médico de família?
Os socialistas aguardam que a Ministra da Saúde recue e coloque a ‘mão na consciência’ para perceber o erro grosseiro que cometeu.
15.01.2025 - 20:04
imprimir
PUB.
Pesquisar outras notícias no Google
A cópia, reprodução e redistribuição deste website para qualquer servidor que não seja o escolhido pelo seu propietário é expressamente proibida.
Fotografia e Textos: Jornal Rostos.
Copyright © 2002-2025 Todos os direitos reservados.