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PCP Setúbal
“Reforço de Médicos e de Cuidados de Saúde Primários do Concelho de Santiago do Cacém”

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“Reforço de Médicos e de Cuidados de Saúde Primários do Concelho de Santiago do Cacém” . Problema de fixação de profissionais na região e o risco de colapso de funcionamento do Hospital

“A insensibilidade face aos problemas existentes, o encerramento do SADU, a situação do Hospital do Litoral Alentejano é a expressão de uma lógica economicista de encerramentos e pressões para a privatização que põem em causa o Serviço Nacional de Saúde e o direito à saúde que a Constituição da República Portuguesa consagra.” - sublinhou Francisco Lopes, deputado do PCP, hoje, na Assembleia da República, no debate da Petição sobre – “Reforço de médicos e dos cuidados de saúde primários do Concelho de Santiago do Cacém.”

“A petição sobre o “Reforço de Médicos e de Cuidados de Saúde Primários do Concelho de Santiago do Cacém” da iniciativa da Comissão de Utentes trata uma questão da maior actualidade e importância para as populações.
O PCP saúda a iniciativa e destaca os seus objectivos de reforço de profissionais de saúde, em particular médicos de família, de criação de um Centro de Saúde em Vila Nova de Santo André e de um Serviço de Atendimento de Doentes Urgentes.
Entretanto, desde o momento que a petição foi entregue, os problemas não foram resolvidos (mantêm-se 40% de utentes sem médico de família) e foram criadas novas dificuldades com a acção destrutiva do Serviço Nacional de Saúde promovida pelo Governo.” – sublinhou Francisco Lopes, PCP, na sua intervenção, hoje, no Plenário da Assembleia da República aquando do debate da Petição nº 142/X/1ª (José Somingos Silva Ferro e outros) - Reforço de médicos e dos cuidados de saúde primários do Concelho de Santiago do Cacém.

Sobrecarrega-se o serviço de urgência do Hospital do Litoral Alentejano

“Neste período o Governo encerrou o SADU de Santiago do Cacém. A população perdeu o serviço de atendimento a doentes urgentes sobrecarrega-se o serviço de urgência do Hospital do Litoral Alentejano, agravando a situação existente neste serviço e obrigam-se os utentes ao pagamento de uma taxa mais cara, passa de 3,30, para 7,75 euros.
O Centro de Saúde e as Extensões de Saúde têm dificuldade de responder às funções que o SADU desempenhava nomeadamente na triagem de doentes, na importante resposta de primeira intervenção e nas situações agudas do fim-de-semana.
Acresce que as distâncias e a organização dos transportes públicos, com uma ligação ao Hospital do Litoral Alentejano muito mais deficiente que a existente à sede do Concelho, cria dificuldades extremas à população sem meios próprios de transporte e com poucos recursos. Muitas vezes o único transporte é o táxi. “ – sublinhou o deputado do PCP.

Problema de fixação de profissionais e o risco de colapso de funcionamento do Hospital

“O Governo diz e o Grupo Parlamentar do PS fazendo de câmara de eco repete, que melhorou o atendimento com a distribuição de médicos do SADU pelas extensões de saúde, mas aconteceu exactamente o contrário. Com o encerramento do SADU estão a ser feitas menos 1200 consultas por mês e ficam sem consulta em média mais 40 utentes por dia.
Está claro. A situação está pior. Pior no centro e extensões de saúde e pior no Hospital do Litoral Alentejano.
A situação do Hospital é marcada por carências em vários serviços com meses de espera para alguns exames médicos e está mesmo em risco de ruptura com a precariedade laboral a atingir níveis inimagináveis. De um total de 173 enfermeiros, 109 (quase dois terços) têm vínculos precários instáveis. Apenas 64 têm vínculo à função pública. O que cria um problema de fixação destes profissionais na região e o risco de colapso de funcionamento do Hospital, caso os enfermeiros em situação precária encontrem emprego nas zonas de onde são oriundos.” – referiu o deputado do PCP.

Situação do Hospital do Litoral Alentejano é a expressão de uma lógica economicista

“O Litoral Alentejano sofre ainda as consequências da inexistência de uma maternidade, ocorrendo por ano mais de 20 partos em ambulâncias
A insensibilidade face aos problemas existentes, o encerramento do SADU, a situação do Hospital do Litoral Alentejano é a expressão de uma lógica economicista de encerramentos e pressões para a privatização que põem em causa o Serviço Nacional de Saúde e o direito à saúde que a Constituição da República Portuguesa consagra.
Razão tem a população para se manifestar em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
Acrescida razão tem o PCP para se solidarizar com a sua luta e as suas aspirações.” – sublinhou ao finalizar a sua intervenção o deputado do Partido Comunista Português.

11.7.2007 - 22:38

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