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Poluição no Barreiro – PCP critica
Não cumprimento das normas por parte da empresa

“ Que medidas tenciona esse Ministério tomar no sentido de garantir o cumprimento da legislação por parte da empresa Amoníacos de Portugal, sem por em causa os postos de trabalho de que dependem centenas de trabalhadores e trabalhadoras?” – foi a pergunta colocada ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional pelo Deputado do PCP, Miguel Tiago, em requerimento que apresentou na Assembleia da República.

“Chegou ao conhecimento deste Grupo Parlamentar através de notícias veiculadas por diversos órgãos de comunicação social a informação da suspensão da laboração da empresa AP - Amoníaco de Portugal, localizada no Barreiro, por ordem do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional.
Tal suspensão perdurará até que os níveis de dióxido de enxofre para a atmosfera regressem aos valores permitidos por lei (500 miligramas por metro cúbico). De acordo com as informações da comunicação social o valor das emissões terá excedido o triplo do limite permitido sendo que a emissão contínua deste gás pode provocar problemas respiratórios, irritação e falta de ar às populações que ali vivem.” – refere o requerimento apresentado na Assembleia da República pelo deputado Miguel Tiago, do Partido Comunista Português.

Não cumprimento das normas por parte da empresa

“A referida fábrica situa-se no Lavradio, uma Freguesia com mais de 13 000 habitantes onde se recolheram já mais de 1500 assinaturas exigindo o bom funcionamento da empresa.
Ainda de acordo com as notícias veiculadas, do trabalho nesta unidade fabril dependerão cerca de 250 famílias da região. Os problemas ambientais que têm surgido, resultarão do não cumprimento das normas por parte da empresa citada, dado que não trata os gases na origem, libertando-os directamente para a atmosfera.” – acrescenta no seu requerimento o deputado comunista.

12.7.2007 - 19:35

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