colunistas
Brincar, um espaço para todos
Por Maria Inês Pedro
Barreiro
A inclusão não pode existir para acabar com as diferenças, mas sim para fazer com que estas diferenças (individuais, comportamentais, culturais…) encontrem formas de se unirem no que lhes é comum e de aprenderem a se respeitarem naquilo que são diferentes.
Considero que apostar na diversidade é promover valores e práticas de uma forma consistente e permanente. É essencial assegurar um conjunto de modificações que constituam mudanças radicais na forma como as escolas ensinam e educam. De tal modo é junto dos mais novos, das suas famílias e dos agentes educativos que essa mudança irá começar por acontecer através da discriminação positivas das diferenças.
A promoção do jogo e atividade física é um indicador decisivo de qualidade de vida. A atividade lúdica é uma das formas mais comuns de comportamento durante a infância, tornando-se uma área de grande atração e interesse no domínio do desenvolvimento humano, educação, saúde e intervenção social. O jogo promove o desenvolvimento cognitivo em muitos aspetos: através da descoberta, da capacidade verbal, a criança aprende a estruturar a linguagem através do jogo, brinca com verbalizações e ao fazê-lo, generaliza e adquire novas formas linguísticas. Também a produção divergente é benéfica pois permite várias conceptualizações da mesma situação. Brincar desenvolve habilidades manipulativas, resolução de problemas, estimula os processos mentais e a capacidade de processar informação. A criança através do brincar e da experimentação com o corpo compreende conceitos matemáticos, de organização espacial e temporal, inclusive cálculo operatório promovendo mudanças na complexidade das operações mentais.
Brinquem muito e em qualquer idade, brinquem sozinhos, com amigos ou com a família, brinquem e sorriam.
Maria Inês Pedro
23.03.2023 - 00:12
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