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UGT SETÚBAL EXIGE RESPOSTA URGENTE PARA A SAUDE NA REGIÃO
A FALTA DE MÉDICOS CHEGOU AO INSUPORTÁVEL

UGT SETÚBAL EXIGE RESPOSTA URGENTE PARA A SAUDE NA REGIÃO<br />
A FALTA DE MÉDICOS CHEGOU AO INSUPORTÁVEL Em maio de 2024 cerca de 1.565.880 utentes de Lisboa e Vale do Tejo não tinham médico de família, são 24,6% dos inscritos no SNS. A relação é de 1 utente sem médico de família em cada quatro.
Não seria necessário mais nenhum dado estatístico para definir de “situação muito grave” no acesso à saúde aquela que se vive na margem sul.

Mas a situação continua a agudizar-se. No mês de maio, mais de 26 mil utentes ficaram sem médico de família em comparação com o mês anterior.
Ano após ano assistimos a degradação do serviço nacional de saúde também noutras áreas como é o caso das urgências de pediatria e obstetrícia.

Dados do SNS apontam para um crescimento de 3% de nascimentos na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2023 comparando com os números de 2022. Mas já no ano passado muitas grávidas foram orientadas pelo INEM para hospitais privados por falta de resposta do serviço de saúde publico. Já este ano, os encerramentos nas urgências dos serviços de Obstetrícia e Pediatria têm sido quase diários, chegando ao ponto de, durante cinco dias seguidos, as urgências de obstetrícia das três unidades hospitalares a Sul do Tejo se encontrarem encerradas obrigando as grávidas a Sul do Tejo à deslocação a Lisboa. Inadmissível

O Secretariado da UGT Setúbal insta o Governo e mais concretamente o ministério da Saúde a inverter este caminho com urgência.
É urgente criar condições para a contratação de mais médicos de família para a margem Sul, melhores condições de carreira, perspetivas de futuro e menor carga horária para a conciliação entre a vida profissional e familiar.
Não criando estas condições os médicos continuarão a optar pelo setor privado.

HOSPITAL DO SEIXAL – UM IMPERATIVO REGIONAL

Existe também a necessidade de criar uma estrutura de raiz na resposta à população para cuidados de saúde. Em congresso, no ano passado, a UGT Setúbal afirmou a construção do Hospital do Seixal como uma prioridade para a região. Desde 2017 que o Hospital do Seixal não passa do papel. Enquanto isso, o Hospital Garcia da Orta, projetado para 150 mil utentes recebe atualmente 450 mil. As consequências são óbvias. Elevados tempos de espera nas urgências, demora nas consultas e nos exames complementares de diagnóstico. Seria por isso incompreensível que a adjudicação do Hospital do Seixal não constasse no orçamento de Estado para 2025.

O Secretariado
UGT SETUBAL

05.09.2024 - 23:52

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