personalidades
Francisco Naia um nome ligado ao Barreiro
Vai ser distinguido com «Medalha de Ouro de Mérito Cultural» de Almada

No próximo dia 15 de Julho, vai receber «Medalha de Ouro da Cidade» de Almada, numa cerimónia que irá realizar-se pelas 21h, na Academia Almadense.
Francisco Manuel Naia Tonicher nasceu na Estação de Ourique – Gare, concelho de Castro Verde.
Tinha três anos quando a família fixou residência em Aljustrel, terra mineira. Verificou-se depois a mudança de residência para o Barreiro.
O seu pai, ferroviário, maestro e compositor, depressa influenciou os filhos para o campo da música.
Em 1969 grava o seu primeiro disco, "Barco Novo", para a editora RCA/Telectra com quatro temas da sua autoria: "Barco Novo", "Rio de Sangue, Céu de Morte", "Cantiga da Solidão" e ""Trovador de Pardais. O acompanhamento musical é dos músicos Fernando Alvim e Pedro Caldeira Cabral.
Em 1970 lança os discos "Canção da solidão" (single), "Amigo João" (EP), "Lá em casa somos três" (single) e "Canto Suão" (EP).
O single "Ó Moças Façam Arquinhos" é um tema de grande sucesso. Em 1972 lança o EP "Porque Teimas Em Voar" e o single "Resolvi Subir A Montanha".
Ainda em 1972 assina contrato com a Imavox, editora ligada ao Rádio Clube Português. Grava o LP "Cantos Livres, Contos Velhos" e os singles "Amigo, meu amigo" e "Barquinha vai, Barquinha vem".
Compôs música, sobre poemas de Joaquim Pessoa, para a peça "Felizmente Há Luar" de Luis Sttau Monteiro, representada pelo TEB (Teatro de Ensaio do Barreiro).
Em 1979 grava para a editora Sassetti o LP "Cá Prá Gente" com orquestrações de Pedro Osório e de Jorge Palma.
Com a canção "De Lisboa em Lisboa", letra de Hélia Correia e música de Afonso Dias, participa no primeiro Festival da Canção de Lisboa. Ainda em 1980 gravou o single "Canção de Lisboa".
Em 1984 participa na banda sonora do filme "A Noite e a Madrugada", inspirado no romance de Fernando Namora.
Colabora numa curta-metragem de Augusto Cabrita sobre o rio Tejo. Também Interpretou uma curta-metragem para televisão, inspirada no tema "O Chefe".
Participou como actor e cantor em peças da RTP como "O Relógio Mágico" e "Era uma vez um Dragão", de Couto Viana, com encenação do actor Mário Pereira.
Na década de 1990 participou como actor-cantor na peça "Jeremias" de Luís Vicente.
Participou em diversos espectáculos na EXPO 98 – Barco Palco/Jardim Garcia de Orta com Cantes d’além Tejo.
Realiza projectos como "Cantos da Memória", um recital de Canto e Guitarra feito em parceria com João Pimentel, "Em Cantos de Abril" ou "Primavera a Sul", Francisco Naia. Antologia de canções ligadas ao Rio Tejo e ao Alentejo".
Apresenta ainda os espectáculos "Canções que Fizeram Abril"; Colóquio–Recital sobre o Canto de intervenção 60/74 – Cantores de Abril e "Cantai, Cantai".
Participa em espectáculos de carácter colectivo com Manuel Freire, Francisco Fanhais, José Fanha, Julian del Valle e outros.
Em Março de 2004 participou no duplo CD "Manhã Clara", editado pela Universal, sob organização e direcção de produção de Manuel Faria.
Em Fevereiro de 2005 edita o disco "Cantes d’além Tejo".
Novo álbum em 2009.
Fonte - Wikipédia
08.07.2016 - 15:51
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