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Roberta Rechena do Barreiro para a Irlanda e para o mundo
Já trabalhei como designer para mais de 80 marcas internacionalmente

Roberta Rechena do Barreiro para a Irlanda e para o mundo<br>
Já trabalhei como designer para mais de 80 marcas internacionalmente<br>
Roberta Rechena, natural do Barreiro, publica na sua página de linkedin, um texto onde de forma emocionada partilha uma experiência de vida que, com o seu acordo, partilhamos nas nossas páginas - escreve Roberta :- "hoje, entrei dentro dos escritórios da Meta, mas não para me candidatar a um emprego, mas para representar a minha empresa e dar formação aos seus empregados".

Conheci a Roberta, adolescente, artista plástica, criativa e dela tenho um belo quadro. Hoje, ao ler as suas palavras no linkedin, contactei-a a dizer-lhe que o seu texto é uma linda história de vida que mercia ser partilhada, como exemplo, como motivação.

Uma jovem barreirense que partiu à aventura e, com toda a sua energia, vontade e querer, ergueu a sua própria empresa e trabalha com empresas de todo o mundo.
Sem mais aqui ficam as suas palavras e o seu exemplo de resiliência e de amor à vida.
Parabens Roberta.

Texto integral

Quando emigrei para a Irlanda, mal falava inglês e tinha uma bebé recém-nascida.
Estava em burnout num país estranho, sem família, sem amigos e a passar por uma crise de identidade.
Precisava de trabalhar; então, candidatei-me ao supermercado local; por esta altura, pensei que a minha carreira como designer tinha acabado.

Quando vi o meu CV a ser atirado para o fundo de um caixote, o mundo desabou, e eu chorei dias a fio.
Passado uns tempos, candidatei-me a uma posição na IBM e consegui o trabalho (até hoje não sei bem como), e a partir daí construí uma nova carreira como gestora de projetos e analista de dados.
Durante este tempo, várias vezes me candidatei a posições na Meta, mas nunca passei da segunda ronda de entrevistas.
Senti-me rejeitada.

No meu último emprego, sofri bullying e, no mesmo momento, levantei-me, virei as costas e não voltei mais àquele sítio.
Senti-me desvalorizada, humilhada e a bater no fundo.
Decidi lançar o meu próprio negócio como Designer freelancer.
Duas semanas depois, o meu pai morreu.
Depois veio o Covid.
Desde então, já trabalhei como brand designer para mais de 80 marcas internacionalmente.

E hoje, entrei dentro dos escritórios da Meta, mas não para me candidatar a um emprego, mas para representar a minha empresa e dar formação aos seus empregados.
Em 2024, planeio crescer o negócio e expandir a minha equipa.

Se estiveres a passar por uma fase mais difícil, confia que, neste momento, estás onde precisas de estar. Dói muito, mas vai passar. A vida é boa!

Roberta Rechena

27.09.2023 - 20:01

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