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Equipa apoiada pelo IP Setúbal vence concurso nacional CanSat 2018
Alunos do Seixal conquistaram o júri com um projeto para procurar vida noutros planetas

A equipa GSat, do Colégio Guadalupe, concelho do Seixal, venceu no passado dia 29 de abril a final nacional do CanSat 2018, uma competição de microssatélites promovida pela Agência Espacial Europeia e pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica.

A missão da GSat consistiu em medir parâmetros de modo a determinar a viabilidade de existência de vida noutros planetas. O módulo espacial estava equipado com sensores de pressão, temperatura, humidade e campo magnético, e comunicava as suas medições, bem como a posição e velocidade angular, através de radiofrequência, com uma estação terrestre construída pela equipa. Esta estação estava equipada com duas antenas Yagi, umas das quais de polarização cruzada, que foram testadas e calibradas no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), com a ajuda dos professores Filipe Cardoso e Manuel Ferreira, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS).

“É com imenso orgulho que continuaremos a dar todo o nosso apoio a este tipo de iniciativas e que recebemos a notícia da obtenção do primeiro lugar”, afirma o docente Filipe Cardoso.

A equipa do Colégio Guadalupe representará Portugal na final europeia, que decorrerá este ano em Portugal, na ilha de Santa Maria, Açores, de 27 de junho a 1 de julho.

Também a equipa da Escola Secundária D. Manuel Martins, Setúbal, que concorreu pelo primeiro ano ao CanSat, foi apoiada pelos professores da ESTSetúbal/IPS. Sendo uma equipa ainda a dar os primeiros passos, sentiu necessidade de pedir orientação antes de iniciar os seus trabalhos. “Como em outras ocasiões, fomos recebidos com muita disponibilidade e foi possível delinear a nossa proposta de missão secundária, assim como decidir quais os componentes a utilizar. Esta ajuda foi fundamental para a seleção da nossa equipa para a final nacional do CanSat”, explica Ana Carneirinho, responsável pela equipa.

Apesar de, na competição, uma falha técnica ter comprometido a obtenção dos resultados desejados, “todo o trabalho decorrido durante o ano e a experiência na competição nacional foram uma mais-valia incontornável na formação académica e pessoal dos nossos alunos”, refere ainda a professora Ana Carneirinho.

04.05.2018 - 14:51

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