reportagem
Jorge Fagundes apresenta livro de contos «Ao correr da pena»
O gosto pela leitura que o incentivou ao gosto pela escrita.

Rui Braga, Vice-Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, sublinhou que a autarquia está “ao lado da cultura do Barreiro” e afirmou ser, para ele, um privilégio estar “ao lado deste senhor”, uma personalidade de referência na vida politica e cultural barreirense.
Jorge Fagundes é da Madeira e também é um barreirense
Nuno Santa Clara, Capitão de Abril, autor do prefácio da obra, salientou o facto de manter uma relação de amizade com Jorge Fagundes, recordou que ambos são Madeirenses e, para além de partilharem a mesma terra, partilham uma grande amizade.
Salientou que Jorge Fagundes é da Madeira, e também é um barreirense.
O Militar de Abril, interrogou, sobre o que é mais importante, se sermos fieis às nossas origens, ou sermos transplantados?
Uma escrita de dimensão humana.
Sublinhou que nós os portugueses somos peritos nesta matéria, saímos, partimos, descobrimos novos mundos, criámos raízes em muitos sítios e soubemos sempre adaptar-nos, e, nesta sua narrativa, acrescentou que Jorge Fagundes fez isso, veio da Madeira e criou amor pelo Barreiro, pela terra e pelas gentes.
Nuno Santa Clara, afirmou o amor de Jorge Fagundes pelo Barreiro está impregnado neste livro, os sentimentos estão espelhados numa escrita com ligeireza, de dimensão humana.
Integrei-me na vida do Barreiro
Jorge Fagundes, a encerrar agradeceu o apoio da Câmara Municipal do Barreiro na edição deste seu livro, tal como aconteceu com outros editados, dirigiu uma saudação especial a Catarina Cabrita, a Nuno Teixeira, Lubélia Barreto, Graça Santa Clara e Nuno Santa Clara.
Recordou que em criança saiu da Ilha da Madeira para Cabeceiras de Bastos, terra onde aprendeu a ler e a contar, depois, em Fevereiro de 1946, veio para o Barreiro, onde completou o ensino primário na Escola da Verderena.
Salientou que em vez de vir morar para o Barreiro, passou a viver para o Barreiro, acrescentou que há pessoas que moram no Barreiro, o que é muito diferente de viver no Barreiro.
“Integrei-me na vida do Barreiro”, disse.
Afirmou que fez Rádio, escreveu em jornais, foi dirigente associativo, foi vereador da Câmara Municipal do Barreiro, professor na UTIB.
Não quero que este livro seja o meu canto de cisne
Sobre a escrita referiu que está no seu adn, que foi o gosto pela leitura que o incentivou ao gosto pela escrita.
Recordou que, na Escola Alfredo da Silva, onde foi aluno de Matilde Rosa Araújo, a prestigiada escritora, gostava dos seus textos.
A finalizar disse, que há quem diga que o “canto de cisne” é a última obra de um escritor – “não quero que este livro seja o meu canto de cisne”.
08.12.2021 - 20:20
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