reportagem

Exposição de Pintura no Convento da Madre de Deus da Verderena- Barreiro
Quando a madrugada se transforma em cores que são poemas

Exposição de Pintura no Convento da Madre de Deus da Verderena- Barreiro<br />
Quando a madrugada se transforma em cores que  são poemas Hoje, ao fim da tarde, no Convento Madre de Deus da Verderena foi inaugurada a exposição de pintura com o tema «Cores de Madrugada», de José Marques Oliveira.
“São as cores de madrugada, porque eu acordava de madrugada e dedicava-me a pintar, e gostava de sentir as cores nascer nas telas”, disse José Marques Oliveira.

Foram algumas dezenas de amigos, familiares, figuras públicas, nomeadamente o líder distrital do PSD, Paulo Ribeiro, o ex- vereadores sociais democratas Bruno Vitorino e Teresa Costa, que marcaram presença neste dia que o barreirense José Marques Oliveira, vai guardar num cantinho da sua memória, a realização da sua primeira exposição individual.

A porta está aberta esperamos que venham outras

Na abertura, Arlete Cruz, vereadora da Câmara Municipal do Barreiro, sublinhou a satisfação por ser este o espaço escolhido pelo artista para dar a conhecer os seus trabalhos, e, por ser a sua 1ª exposição – “a porta está aberta, esperamos que venham outras”.

Interesse pela vida, pelas pessoas e pela arte

Vítor Castro Nunes, deputado da Assembleia Municipal do Barreiro, foi convidado pelo artista para comentar os trabalhos expostos, começou por recordar a sua amizade com José Marques Oliveira, uma pessoa que aprecio como homem, pela sua natureza, pela sua vida, pela sua arte e pelo desporto, referindo que é um excelente praticante de golfe.
Salientou que o artista é uma pessoa que se interessa pela vida, pelas pessoas e pela arte, dedicando-se com muito amor no desenvolvimento dos seus trabalhos que, hoje, aqui na sua exposição dá conhecer, a todos nós a, sua obra.

Acordava de madrugada e dedicava-me a pintar


Sobre a sua exposição «Cores de Madrugada», de José Marques Oliveira, recordou que a mesma é composta por um conjunto de trabalhos criados durante os dias da pandemia COVID – “são as cores de madrugada, porque eu acordava de madrugada e dedicava-me a pintar e gostava de sentir as cores nascer nas telas, que estão nesta exposição.
Recordou que a sua paixão pela pintura remonta aos anos 79/80 do século passado, quando frequentou uma acção de formação com o Mestre Kira, com quem aprendeu a descobrir a cores e os jogos das cores.
Foi em sequência dessa formação que participou numa exposição colectiva na SIRB «Os Penicheiros», com três quadros seus, um deles – A janela dos Penicheiros – patente nesta exposição.
A arte é o gosto, umas coisas gostamos, outras não – convido-os a visitar.

O meu olhar a viajar nas cores de madrugada

Entra-se no Claustro e os nossos olhos deslizam suavemente pelas cores, azul, rosa, cores que se deitam em retalhos, como um puzzle, num grande mural. O nosso olhar sente a dança das cores e a imaginação cintila, em navios, cidades, azulejos, nebulosas, como se tudo fosse um palco de emoções, quadrados, relevos, prisões que se diluem em nevoeiros no mar, ali, a arte a espreitar num Terminal Portuário.
Ritmo, cor, dança…o nosso olhar fica preso nas emoções que nasceram, nos tempos da solidão do COVID, num acordar de madrugada, com as cores a deitar-se na telas e a transformaram s emoções em arte, em poema, em olhar que faz das telas, instantes para sentir e pensar a vida.

António Sousa Pereira
Tome Nota

A exposição de pintura de José Marques Oliveira vai estar patente ao público, no Claustro do Convento da Madre de Deus da Verderena, até ao dia 9 de Outubro.
As vistas podem ser efectuadas nos dias úteis das 9h00 á 12h30, e, das 14h00 às 17h20.
Entradas gratuitas.

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29.09.2023 - 20:37

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