reportagem
BARREIRO - Apresentação do livro “Do outro lado do cancro – reflexões pessoais”
Um relato profundamente humano entre a doença e a morte

Hélida Pinto, apresentou no Salão D. José Carcomo Lobo, na SFAL, o seu livro “Do outro lado do cancro – reflexões pessoais”, uma obra com prefácio da oncologista, Teresa Fiúza.
A sessão de apresentação do livro de Hélida Pinto foi um momento marcado por um grande humanismo, com testemunhos diversos, experiências vividas de momentos marcantes de luta pela vida e de diálogo com a morte.
Uma tarde que fez pensar e sentir a importância do tempo e de olharmos para o tempo como um valor único de cada ser humano, o tempo que não deve ser perdido, mas deve ser vivido e partilhado.
Uma grande guerreira e lutadora
Eduardo Oliveira, presidente de direção da SFAL – Sociedade Filarmónica Agrícola Lavradiense, expressou o sentimento de amizade que mantém com Hélida Pinto e satisfação de contar com a sua participação nos órgãos sociais da colectividade. Sublinhou que Helida “é uma grande guerreira e lutadora”.
Reflectir sobre o impacto do cancro
Teresa Fiúza, oncologista, que acompanhou a doença e todo o tempo de vida do Zé.
No prefácio da obra, salienta - “este livro trata da vivência de um doente oncológico e sua esposa durante todo o trajecto da sua doença até à morte”.
“Um relato profundamente humano, que nos convida reflectir sobre o impacto do cancro não apenas do paciente, mas também dos seus entes queridos, incorporando a experiência emocional e relacional que doentes e famílias vivem”, escreve Teresa Fiúza.
Presente na sessão a médica oncologista, sublinhou a coragem e os cuidados de rectaguarda prestados por Hélida Pinto ao seu Zé, numa batalha pela vida, na luta contra a doença.
“Foi uma experiência muito forte vivida, que é rara, e de facto é um exemplo da importância da família com o doente”, disse.
Capacidade que tem de resistir e se reinventar
No decorrer da sessão foram prestados diversos testemunhos de amigos, de pessoas que expressaram as suas experiências pessoais, ou vividas com familiares.
“Esta mulher é um furacão. Uma mulher que lutou”, afirmou uma amiga.
Vivi o seu drama, afastado, ao ler o seu livro, senti como nós estamos, lado a lado com amigos e não sentimos os seus dramas, com a sua verdadeira dimensão, recordou um amigo.
30.01.2025 - 20:32
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