reportagem

Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro
«Os profissionais da Justiça são injustiçados»

Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro<br>
«Os profissionais da Justiça são injustiçados»   António José Fialho, Juiz de Direito, do Tribunal de Família e Menores do Barreiro, no decorrer da sessão de abertura do ciclo de formação subordinado ao tema «Jurisdição da Família e das Crianças», recordou António Pereirinha de Morais, sublinhando que foi “um grande advogado do Barreiro” tendo exercido as funções de Juiz nos anos 70.
“Viveu uma vida numa busca incessante da Justiça” – sublinhou, por essa razão foi decidido dedicar-lhe este Ciclo de Formação.

Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, recordou que António Pereirinha Morais, foi um barreirense que “passou pela sociedade e marcou com a sua participação a vida colectiva e a vida intelectual” do Barreiro.
Carlos Humberto, referiu que a Justiça está presente “na nossa vida, pelas mais diversas razões” e expressou a sua preocupação “não pela Justiça”, mas “pelo empolamento que se faz à volta da Justiça”, que não ajuda a resolver os problemas.

No decorrer da sessão de abertura do ciclo de formação subordinado ao tema «Jurisdição da Família e das Crianças», que teve lugar, ontem, na Cooperativa Cultural Popular Barreirense, foi evocado e homenageado António Pereirinha Morais, advogado barreirense recentemente falecido.

António Pereirinha de Morais foi “um grande advogado do Barreiro”

António José Fialho, Juiz de Direito, do Tribunal de Família e Menores do Barreiro abriu a sessão, referindo que António Pereirinha de Morais, foi “um grande advogado do Barreiro” tendo exercido as funções de Juiz nos anos 70.
“Viveu uma vida numa busca incessante da Justiça” – sublinhou, por essa razão foi decidido dedicar-lhe este Ciclo de Formação.
A mesa que presidiu à abertura do Ciclo de Formação para além de António José Filaho, do Tribunal de Família e Menores do Barreiro, contou coma presença de Bernardo Marques, Presidente da Delegação do Barreiro da Ordem dos Advogados; Caboz Gonçalves, Presidente da Delegação do Círculo do Barreiro da Câmara dos Solicitadores, Jacinta Jerónimo, em representação da Junta de Freguesia do Barreiro; João Fernando, presidente da Direcção da Cooperativa Cultural Popular Barreirense e Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro.
De referir que este Ciclo de Formação vai prolongar-se até ao mês de Abril e tem como temática a Jurisdição da Família e das Crianças.

Um homem que soube dignificar a palavra Justiça

João Fernando, presidente da Direcção da Cooperativa Cultural Popular Barreirense, sublinhou que a cooperativa é “uma casa aberta à comunidade” e aos “movimentos de novas ideias”.
O dirigente expressou a satisfação da cooperativa em receber nas suas instalações esta acção de formação que sublinhou é um exemplo do “pulsar do concelho do Barreiro”.
João Fernando, recordou António Pereirinha Morais, referindo que foi “um homem que soube dignificar a palavra Justiça”.

É inegável o papel que a família tem na nossa sociedade

Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, sublinhou que vivemos numa sociedade mutifacetada, onde, cada vez mais é fundamental “juntar esforços e competências”.
Recordou que António Pereirinha Morais, foi um barreirense que “passou pela sociedade e marcou com a sua participação a vida colectiva e a vida intelectual” do Barreiro.
O autarca sublinhou que a temática deste ciclo de formação direccionada para a família tem um importância relevante, consciente que “a família de hoje não é a família de ontem”, referiu que “é inegável o papel que a família tem na nossa sociedade”.

Empolamento que se faz à volta da Justiça não ajuda resolver os problemas

Carlos Humberto, referiu que a Justiça está presente “na nossa vida, pelas mais diversas razões” e expressou a sua preocupação “não pela Justiça”, mas “pelo empolamento que se faz à volta da Justiça”, que não ajuda resolver os problemas.
O presidente da Câmara Municipal do Barreiro referiu que é necessário “olhar para profissionais que trabalham na Justiça com respeitabilidade”.
Na sua intervenção salientou que a “mediatização de alguns problemas” em torno da Justiça, não contribuem para encontrar soluções, e, pelo contrário geram novos problemas que, disse, “não sei se temos condições de os resolver”.
“Os profissionais da Justiça são injustiçados” – sublinhou Carlos Humberto.

Formação incidirá sobre a vertente prática da actividade dos magistrados

Recorde-se que durante o ciclo de formação, que vai prolongar-se até Abril, serão discutidas questões relacionadas com os efeitos pessoais e patrimoniais do divórcio, a regulação das responsabilidades parentais e as alterações e incumprimentos (em particular a questão da alienação parental), a protecção de crianças e jovens em perigo e a responsabilização dos jovens entre os 12 e 16 anos que cometem factos qualificados como crimes.
Esta formação incidirá particularmente sobre a vertente prática da actividade dos magistrados, advogados e solicitadores, no sentido de estabelecer mecanismos que incentivem a celeridade dos procedimentos, a eficiência e uma melhor qualidade das decisões.






23.1.2010 - 3:05

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