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Sobre os casos de abusos contra menores
Administrador Diocesano de Setúbal afirma atitude de “tolerância zero”

Sobre os casos de abusos contra menores <br />
Administrador Diocesano de Setúbal afirma atitude de “tolerância zero” "Continuarmos a dar o nosso contributo para erradicar, de modo justo e eficaz, os abusos contra menores e adultos vulneráveis, trabalhar na sensibilização e prevenção, adotando uma atitude de “tolerância zero” perante estas situações e prestar apoio e cuidado às vítimas.", afirma

No passado dia 3 de março, recebi da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa uma lista de 5 (cinco) nomes de alegados abusadores, que foram objeto de análise e confronto com os dados existentes nos arquivos diocesanos. Apurou-se que os nomes indicados na referida lista se referem a padres:

• Um padre encontra-se sob a jurisdição de diferente autoridade eclesiástica. Durante o tempo em que esteve sob a jurisdição do Bispo de Setúbal, nada consta sobre denúncia de abusos de menores. A informação recebida da Comissão Independente foi por mim
transmitida ao atual superior eclesiástico do sacerdote.

• Um padre foi objeto de dois processos canónicos, encontrando-se atualmente afastado do exercício público do ministério. Os atos de que é acusado nos processos em curso não se enquadram na natureza de “abusos de menores”, no entanto, a Comissão
Independente sinaliza um abuso de menor. Aguardamos da Comissão mais pormenores para organizar processo.

• Um padre foi objeto de processo canónico por abuso sexual de menores, já concluído.
Cumpridas as medidas daí decorrentes, o sacerdote que tinha sido afastado preventivamente retomou o exercício do ministério. Caso os testemunhos recolhidos pela Comissão Independente configurem novos factos, será iniciado novo processo.

• Em relação aos outros dois sacerdotes, não existem, nos arquivos diocesanos, informações que permitam averiguar as denúncias que levaram a incluir estes sacerdotes na lista de alegados abusadores elaborada e entregue pela Comissão Independente.

Continuo a aguardar, desta Comissão, informações que serão devidamente tratadas, do mesmo modo como as que têm chegado diretamente à Comissão de Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis da nossa Diocese, a fim de continuarmos a dar o nosso contributo para erradicar, de modo justo e eficaz, os abusos contra menores e adultos vulneráveis, trabalhar na sensibilização e prevenção, adotando uma atitude de “tolerância zero” perante estas situações e prestar apoio e cuidado às vítimas.

Setúbal, 14 de março de 2023
Padre José João Aires Lobat

15.03.2023 - 00:27

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