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Plataforma Cívica BA6 - Montijo Não
Novo Aeroporto de Lisboa e HUB nacional não se defende vendendo a TAP.
Nota da Plataforma Cívica sobre a intenção de privatização da TAP.
1. O conselho de ministros anunciou, hoje, o que chama de condições mínimas para a privatização da companhia aérea portuguesa, a TAP.
2. Sem prejuízo de uma posição mais fundamentada em função do decorrer do processo, o conselho de ministros não explica porque razão estando a TAP em visível recuperação, económica, financeira e operacional, a mesma tenha de ser privatizada perdendo o estado português o controle sobre a última empresa estratégica do país.
3. Aparentemente parece tratar-se de um “porque sim”. Se dá lucro vende-se. Não importam as consequências.
4. A privatização da TAP é, na prática, a peça que faltava para entregar, aos interesses dos grandes capitais estrangeiros, todo o sector da aviação civil. Esta possível privatização é inseparável da privatização da ANA Aeroportos, S.A., levada a cabo em 2012 com as consequências que já hoje confirmam os receios à altura.
5. A Plataforma Cívica já, anteriormente, tinha chamado a atenção para a inevitável ligação que a TAP tem com o Novo Aeroporto de Lisboa. O HUB da TAP e o HUB de Lisboa/Portugal não são separáveis em qualquer abordagem séria que considere os interesses dos portugueses, do país e do seu desenvolvimento.
6. Estranha-se, também e assim, não só o anunciado como o próprio “timing” do mesmo anúncio.
Com este anúncio fica “aberto” o caminho para mais facilmente se satisfazer os interesses das multinacionais e desvalorizar a necessidade de um novo, moderno e consistente Novo Aeroporto de Lisboa.
7. A defesa de um Novo Aeroporto de Lisboa e do seu HUB nacional não se defende vendendo a TAP.
Pelo contrário. A luta pela defesa do Novo Aeroporto de Lisboa fica mais forte com a TAP mantida no domínio do estado português.
8. A Plataforma Cívica manifesta a sua preocupação por mais este passo evitável e não necessário.
28 de setembro de 202
29.09.2023 - 09:47
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