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Barreiro - Na Cooperativa Cultural Popular Barreirense
"POR TI, PORTUGAL, EU JURO!" de Diogo Cardoso e Sofia da Palma Rodrigues
. Documentário

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"> No próximo dia 26 de Abril,o Cine Clube do Barreiro em parceria com a Cooperativa Cultural Popular Barreirense, vão exibir o filme "Por ti, Portugal, eu juro!", que retrata a Guerra Colonial, onde milhares de africanos combateram no Exército português, por uma pátria que acreditavam ser a sua.

É um filme que surge da investigação jornalística realizada pela DIVERGENTE que resultou numa reportagem multimédia com o mesmo título, publicada em 2021.
Esta reportagem é o resultado do trabalho de uma equipa multidisciplinar que esteve nove anos dedicada a este projecto, fez três viagens à Guiné-Bissau e filmou mais de 49 horas de entrevistas.
Depois de publicada no site da DIVERGENTE, a reportagem “Por ti, Portugal, eu juro!” conquistou 11 prémios de jornalismo, incluindo o Prix Europa para “Melhor Projecto Online Europeu do ano”.
O trabalho foi apresentado em diversas sessões públicas e conferências, a primeira das quais no Padrão dos Descobrimentos, num debate entre o público e alguns dos militares retratados.

26 de Abril às 21h00
"POR TI, PORTUGAL, EU JURO!" de Diogo Cardoso e Sofia da Palma Rodrigues
Documentário / 98 min. / Portugal / 2024
Local de Exibição: Cooperativa Cultural Popular Barreirense

Sinopse
Durante a Guerra Colonial (1961-1974), milhares de africanos combateram ao lado de Portugal e arriscaram a vida por uma pátria que acreditavam ser a sua. A mesma pátria que, depois da Revolução de Abril, os abandonou à sua sorte. 50 anos depois, os Comandos Africanos da Guiné continuam a reivindicar as pensões de sangue e invalidez que lhes foram prometidas. Este grupo foi a única tropa de elite do Exército português integralmente constituída por pessoas negras, pessoas que tomaram a dianteira das operações mais difíceis e protegeram os militares oriundos da metrópole. Reivindicam, até hoje, um lugar na História. Contam relatos de guerra, perseguição e morte. Dizem-se abandonados e traídos por um Estado que os usou, explorou e, por fim, descartou.

Entrada Livre.

21.04.2025 - 15:52

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